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Respiradores obtidos por organização social investigada são encontrados no Guarujá

Os equipamentos não estariam em conformidade com as normas da Anvisa

A Polícia Federal veio ao Guarujá para seguir com as investigações sobre irregularidades na saúde. E acabou encontrando dentro da Guarda Municipal, 16 respiradores que não estão em conformidade com as normas exigidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Tudo foi apreendido nesse sábado (18) e eles foram adquiridos pela Organização Social Pró Vida, que é investigada pela PF por suposto esquema de desvio de dinheiro na rede pública de saúde.

De acordo com a Prefeitura de Guarujá, agentes da polícia estiveram na sede da Guarda Civil Municipal, no bairro Santa Rosa. A missão era buscar de informações a respeito dos respiradores que se encontram guardados no local. A administração esclarece que se tratam de aparelhos adquiridos pela organização.

Ainda segundo a prefeitura, as máquinas foram descobertas em um depósito nas dependências da Unidade de Pronto Atendimento Dr. Matheus Santamaria (UPA Rodoviária). Foi em uma das primeiras vistorias técnicas realizadas pela comissão nomeada para cuidar da intervenção que o município decretou nos contratos da O.S. no dia 11 de março deste ano.

Na oportunidade, a Advocacia Geral do Município (AGM) comunicou a Polícia Civil do Estado, que abriu Inquérito Policial e realizou perícia nos aparelhos. A autoridade policial fez a lacração das máquinas e recomendou que elas fossem mantidas em um local seguro e à disposição das autoridades. Então, foi feito o transporte dos equipamentos para a sede da Guarda Civil Municipal.

Ao chegar ao local no sábado, segundo a prefeitura, a equipe da PF teve acesso aos aparelhos e também aos documentos relativos ao inquérito policial gerado a partir da comunicação da AGM à Polícia Civil. Em seguida, foi lavrado Termo Circunstanciado e, assim, os aparelhos seguem na sede da GCM à disposição da autoridade policial estadual.

Resposta

A prefeitura reitera que a existência dos aparelhos é um dos temas tratados na ação civil pública que o Município ofereceu contra a O. S. Pró Vida, na qual são evidenciadas inúmeras irregularidades cometidas pela instituição.
Já a Organização Social Pró Viva não se pronunciou sobre os equipamentos encontrados.
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