Economia

Está com problemas em sanar dívidas? Saiba como mudar essa realidade

A economia comportamental é vista como uma solução

A principal missão dos brasileiros quando consegue um emprego é de pagar contas e evitar dívidas. Mas nem sempre esta é uma tarefa fácil. Segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC), são 74% da população que tem ao menos alguma dívida pendente. Mas esta situação tem solução e ela é feita por meio da economia comportamental.

As dívidas campeãs que atormentam os brasileiros são as pendências com cartão de crédito, cheque especial e empréstimos. Apesar disso, a pesquisa indicou que a inadimplência caiu no mesmo período. O índice chegou a 25,5% do total de famílias, uma redução de 0,1 ponto em comparação com agosto. A queda, mesmo que tímida, mostra que o consumidor tem interesse em quitar dívidas e organizar o orçamento familiar.

O caminho estaria por meio da economia comportamental, aponta o especialista em neuroeconomia, José Eduardo Amato Balian.

Como funciona a economia comportamental?

A economia comportamental estuda os efeitos dos fatores neuropsicológicos nas decisões de indivíduos e de instituições no segmento econômico.

Conhecida também como neuroeconomia, as dinâmicas mentais nos processos de escolhas das pessoas permitem que tenham uma percepção de erros e acertos quando o assunto é finanças, tanto pessoal como nos negócios. Para aproximar a realidade de quem quer conhecer mais sobre o tema, o professor Balian lança, pela editora Taygeta, a obra Economia para os negócios e finanças pessoais.

Um dos pontos mais examinados pelo autor é como este comportamento se aplica no dia a dia. Ou seja, como o conhecimento pode ser usado para equilibrar o caixa, viver melhor e ainda ter dinheiro para investir. Segundo Balian, grande parte das decisões relacionadas ao orçamento pessoal”está ligada ao lado racional do cérebro e que, frequentemente, o ser humano considera as relações entre as coisas, ele mesmo e os outros, ou seja, o próprio contexto”, conta.

“Esta parece ser a forma como o cérebro humano está programado para pensar. Será importante desmontar alguns preconceitos em relação à tomada de decisões com base em critérios puramente racionais e repensar profundamente sobre o que faz mover as pessoas que nos rodeiam”, explica.

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