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VÍDEO – Santos comemora 476 anos de vida e de desenvolvimento

Celebração não contou com a presença do prefeito, que foi diagnosticado com a Covid

Uma quarta-feira (26) de festa em Santos. A cidade celebra 476 anos de vida e mais uma vez, por conta da Covid-19 e também devido aos sintomas gripais, as comemorações foram feitas de maneira mais restrita.

A programação começou logo na terça-feira (25), quando houve a entrega da Universidade Acadêmica Centro Histórico de Santos, em parceria com a Unifesp, na Rua XV de Novembro, 195, no Centro. Ainda na terça, também houve a abertura da exposição ‘Celso Amorim, o embaixador da paz’, no Palácio José Bonifácio. E ainda houve a realização de um culto de ação de graças na igreja Cristo é a Resposta.

A fundação da cidade ocorreu no Centro. Créditos: Leonardo Francisco

Já nesta quarta, às 8h30 foi feito o ato cívico com a deposição de flores junto ao Monumento de Braz Cubas, na Praça da República, no Centro. Às 9h houve uma missa em Ação de Graças na Catedral de Santos, na Praça José Bonifácio, no Centro.

E as 10h, houve uma sessão solene na Câmara Municipal, na Praça Tenente Mauro Batista de Miranda, 1, no bairro Vila Nova. Ainda segundo a Prefeitura de Santos, a programação segue até sexta-feira (28), com entrega de obras em diversos pontos da cidade (confira abaixo).

Importância e investimentos

A vice-prefeita de Santos, Renata Bravo, que substituiu o prefeito Rogério Santos, falou das festividades. Rogério não pôde estar presente, porque foi diagnosticado com a Covid-19.

“Sentimos a ausência do prefeito Rogério Santos. O lado bom é que ele está bem e com sintomas leves. Precisamos comemorar muito o aniversário de Santos, que é maravilhosa e excelente de viver. Estamos evoluindo muito na habitação e da recuperação do Centro Histórico. Esta é a meta do nosso governo para dar um grande desenvolvimento e dignidade à população.

Quinta-feira (27):
  • 10h – Entrega da UME Noel Gomes Ferreira, na Rua Andrade Soares, 187, no Caruara
  • 15h – Entrega da Fonte do Sapo, na Av. Bartolomeu de Gusmão, s/nº, e da Praça Ida Trilli, na Av. Dino Bueno com a Rua República do Equador, na Ponta da Praia
  • 18h – Entrega da revitalização da Praça Benedito Calixto, em frente à Igreja da Pompeia
Sexta-feira (28):
  • 10h – Entrega do restauro do Outeiro de Santa Catarina, na Rua Visconde do Rio Branco, 48, no Centro
  • 10h30 – Entrega do restauro da Casa do Trem Bélico, na Rua Tiro Onze, 11, no Centro.

Já o presidente da Câmara de Santos, Adilson Júnior enalteceu o avanço da cidade ao longo dos últimos anos. “É importante ressaltar que nos últimos anos, especialmente o pandêmico, conseguimos celebrar mais um aniversário, não deixamos nenhum santista sem leito para tratamento contra a Covid-19. Mesmo assim conseguimos fazer importantes entregas, como a Entrada da Cidade, a Nova Ponta da Praia, a macrodrenagem da Zona Noroeste”, lembra.

“Nós estamos avançando neste ano com a política habitacional e de saúde pública. É necessário que a pessoa tenha uma moradia digna e vamos entregar várias moradias. Para o Centro Histórico, a Câmara de Santos aprovou iincentivos para as empresas e comércios, com a menor alíquuota e isenções. Estamos fazendo de tudo para incentivar e atrair as pessoas para o Centro. Em breve os armazéns 1 ao 8 do Porto de Santos se tornarão um terminal turístico, que vai ajudar na revitalização.”

Veja os vídeos:

História

Tudo começou em 1502, com a expedição de Américo Vespúcio para o reconhecimento da costa brasileira. Ao passar pela ilha dantes conhecida pelos indígenas sob o nome de Goiaó (ou Guaiaó), a expedição decidiu dar-lhe o nome do santo do dia, São Vicente.
Mas a ocupação mesmo só aconteceu a partir de 1530 e a vida do novo povoado, entre 1530 e 1543, passou a girar em torno do engenho e do plantio. Com a invasão e saqueio da vila de São Vicente por Cosme Fernandes, na Guerra de Iguape, que se vingou por haver sido expulso em 1531 por Martim Afonso de Sousa e, com o maremoto posterior que danificou seriamente essa vila, a população do povoado do Enguaguaçu só fez crescer.

Início de Santos

Em 1543, com o término da construção de uma capela num outeiro em homenagem a Santa Catarina por Luís de Góis, Brás Cubas conseguiu a transferência do Porto para o sítio do Enguaguaçu, que era mais seguro e o apoio do povoado era necessário para as embarcações que aportavam e para o fornecimento das mercadorias a exportar.
O fidalgo português também levou a cabo a instalação de um hospital, nos moldes da Santa Casa de Lisboa, acelerando o desenvolvimento do local. O hospital foi denominado Santa Casa de Misericórdia de Todos os Santos e foi o segundo hospital do Brasil — sendo o mais antigo do país em funcionamento, uma vez que o Hospital da Santa Casa de Misericórdia de Olinda foi extinto.
O novo povoado de Enguaguaçu passou então a ser conhecido como o povoado de Todos os Santos. Uma outra hipótese sobre o nome Santos viria do porto de Santos que havia em Lisboa, semelhante ao local do novo povoado. Daí, então a região próxima ao Outeiro era conhecida como “Vila do Porto de Santos”, e depois, apenas “Santos”

A elevação para cidade

Santos foi elevada à categoria de cidade em 26 de janeiro de 1839 quando a Assembleia Provincial (que hoje equivale a Assembleia Legislativa Estadual) resolveu aprovar uma Lei que elevou a Vila de Santos à condição de Cidade, assinada por Venâncio José Lisboa, presidente da Assembleia.

Logo, comemora-se a cada dia 26 de janeiro o aniversário da cidade. Não apenas o de sua elevação à categoria de Cidade, mas também o da sua fundação por Brás Cubas.

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