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Comissão Processante de pedido de impeachment do prefeito de Guarujá é autorizada

Votação aconteceu na Câmara de Guarujá. Válter Suman é alvo da operação da Polícia Federal

A Câmara Municipal de Guarujá aprovou nesta terça-feira (5) por unanimidade a abertura de uma nova Comissão Processante que vai analisar o pedido de impeachment contra o prefeito Válter Suman (PSDB). Ele é alvo de investigações da 2ª fase da Operação Nácar, onde é acusado de ser o líder de uma facção responsável por desvio do dinheiro.

O prefeito está afastado do cargo e deve usar monitoração eletrônica, da mesma forma como outros investigados. Ele também não poderá se comunicar com outros investigados. A formação da nova Comissão Processante foi confirmada na 9ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal, realizada na tarde desta terça. A decisão ocorre após o engenheiro José Manoel Ferreira Gonçalves protocolar um segundo pedido de impeachment de Suman.

No pedido, Gonçalves destaca que alguns vereadores da Casa também são citados no inquérito da PF, por terem sido beneficiados para favorecer o prefeito. Eles deveriam ser impedidos de participar da Comissão. Contudo, este pedido com relação ao Legislativo foi negado pela Câmara.

“A cidade precisa sair disso, precisamos urgentemente vencer essa etapa, é um momento muito difícil”, diz o engenheiro, que também foi o autor do primeiro pedido de impeachment do prefeito, em 2021. Agora, após a segunda fase da operação da PF, ele afirma que tem uma expectativa positiva quanto ao julgamento do impeachment. “Esta é uma medida importante, porque seria um afastamento definitivo”.

Os integrantes da Comissão

Na mesma sessão, também foi confirmado que serão integrantes da Comissão Processante os vereadores Santiago dos Santos Angelo (PP) – como membro da comissão -, Fernando Martins Peitola (MDB) – como relator -, e Carlos Vargas (PTB) – como presidente.

vereador Santiago é citado no mesmo inquérito da Polícia Federal em que o prefeito é investigado, e, após ser sorteado, tentou declinar da participação, mas foi impedido pela Câmara.

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