

O pedido de impeachment contra o prefeito de Guarujá, Válter Suman (PSDB) permanece sendo analisado. A Comissão Processante da Câmara de Guarujá fez uma notificação ao político na terça-feira (26), exigindo que ele apresente uma defesa prévia nos próximos dias.
Válter Suman está afastado do cargo por ser suspeito de liderar uma organização criminosa. O grupo teria desviado verba pública da área da Saúde, segundo investigação da Polícia Federal.
A Comissão, composta pelos vereadores Fernando Martins dos Santos, conhecido como Peitola (MDB), Santiago Angelo (PP) e Carlos Eduardo Vargas (PTB), se reuniu no início desta semana para analisar a denúncia feita contra o chefe do Executivo e para dar prosseguimento ao processo.
Após ser notificado pela Comissão Processante, o prefeito afastado terá o prazo de dez dias para apresentar, por escrito, uma defesa prévia. O documento deve conter provas e no máximo dez testemunhas. Segundo a comissão, um parecer deve ser enviado em até cinco dias, para saber se a denúncia será arquivada ou se o processo vai continuar.
Comissão Processante
Esta é a segunda Comissão Processante criada para analisar o processo de impeachment contra o prefeito, que foi afastado em março deste ano. Ele foi alvo da 2ª fase da Operação Nácar, realizada pela Polícia Federal, em ação integrada com a Controladoria-Geral da União (CGU) e com o Tribunal de Contas da União (TCU).
A defesa dele na primeira Comissão foi protocolada por Suman em dezembro de 2021, quando o prefeito foi apontado como suposto líder de uma organização criminosa que desviou verba pública da Saúde, segundo investigação da Polícia Federal.
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