

Uma copa de futevôlei está sendo realizada na Praia do Boqueirão, em Santos, Litoral de São Paulo. Mas um dos participantes chamou a atenção do público. O ex-jogador do Santos Futebol Clube e da Seleção Brasileira, Robinho, foi visto disputando a competição.
Ele foi condenado a nove anos de prisão em última instância em razão do estupro cometido junto com um amigo contra uma jovem albanesa, em Milão, na Itália. Por conta disso, ele não está mais atuando profissionalmente no futebol, mas de outras modalidades, ele segue jogando. A Justiça italiana já pediu que Robinho fosse extraditado para cumprir a pena na Itália e em regime fechado.
Contudo, enquanto o processo não é concluído, o ex-atacante vai à praia e participa de eventos esportivos. Robinho participou da 2ª Copa WON de futevôlei, que aconteceu na Praia do Boqueirão. O campeonato está dividido em três categorias: iniciante, open e estrelas. A iniciante e a estrelas serão disputadas no sábado e a open no domingo.
Segundo a Prefeitura de Santos, alguns jogadores e ex-jogadores profissionais participaram da competição, como: Alex, Domingos, Júnior Dutra, Matheus Jesus, Mancini, Renato, Marcelo Fernandes, Madson, Rodrigão, entre outros.
Relembre o caso
Robinho e um amigo dele foram condenados a cumprir nove anos de prisão pelo crime de violência sexual. Os dois foram relacionados ao artigo “609 bis” do código penal italiano, que fala sobre a participação de duas ou mais pessoas reunidas para o ato de violência sexual. Ou seja, forçando alguém a manter relações sexuais pela condição de inferioridade “física ou psíquica”.
Além dos noves anos de reclusão confirmados, Robinho também terá de pagar uma indenização de 60 mil euros, o equivalente a mais de R$ 300 mil.
No início de outubro o Ministério da Justiça da Itália encaminhou ao Brasil o pedido de extradição do atacante Robinho. O pedido havia sido feito pelo Ministério Público de Milão em fevereiro, e agora foi enviado oficialmente às autoridades brasileiras.
No entanto, Robinho não pode ser extraditado, pois a Constituição Federal e a Lei de Migração proíbem a extradição de brasileiro nato.