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Operação contra desvio de verbas estaduais é cumprido em cidades da Baixada Santista

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos e apura fraudes

Nesta quinta-feira (3), foi realizada uma operação envolvendo a 1ª Delegacia de Investigações Gerais da DEIC de Santos com o apoio de Promotores de Justiça do GAECO, uma operação contra crimes de fraudes e desvio de verbas estaduais de educação. As ações aconteceram nas cidades de Santos e São Vicente e dois homens, de 48 e 50 anos estão sendo investigados.

Segundo a Polícia Civil, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão no Gonzaga, em Santos e  no Centro e Itararé, em São Vicente. Os crimes que ocorriam envolviam crimes de falsificação de documento particular e fraudes de licitações relativas ao fornecimento de material para escolas estaduais.

Os investigadores descobriram que uma empresa foi a vencedora da licitação e era ela quem decidia os preços dos produtos escolares. Mas no meio disso, ficou constatado que fraudes no uso de verbas públicas do Estado aconteciam. O dinheiro era originado da Associação de Pais e Mestres (APM) de escolas estaduais de São Vicente.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, foi apurado ainda que os demais orçamentos apresentados, de maior preço, eram confeccionados fraudulentamente pelo próprio ganhador da pesquisa de preço. Assim, foram expedidos, mandados de busca e apreensão nos escritórios e residência dos investigados, deferida pelo Poder Judiciário.

Buscas e apreensões

Créditos: Divulgação/Polícia Civil

Nesta quinta, os investigadores diligenciaram aos endereços apurados, sendo que o primeiro endereço em Santos tratava-se de uma empresa de suporte técnico em informática. No local localizaram e apreenderam diversos carimbos com inscrições e nome de outras empresas, bem como diversos documentos e um computador.

No outro endereço, utilizado pela Diretoria Estadual de Ensino de São Vicente, no Centro, foi apreendido o computador utilizado no local. Também foram diligenciadas as residências dos investigados, no bairro Itararé, onde foram apreendidos diversos notebooks, tablet, telefones celulares, HD externos, pen drives e demais objetos de interesse da investigação.

O material apreendido servirá de base para próxima etapa da investigação. As diligências continuam com o objetivo de identificar eventual participação de agente público na fraude, bem como mensurar o prejuízo suportado pelo erário.

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