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Primeira escola pública de canoa havaiana do Brasil é inaugurada em Santos

O batismo das embarcações marcou a inauguração

Santos passou a ter como tradição a prática da canoagem havaiana. Por isso, neste sábado (5), a cidade passa a contar com a primeira escola pública de canoa havaiana do Brasil. A escola, localizada na Ponta da Praia recebeu a presença de autoridades e dos praticantes da modalidade.

O evento, realizado junto ao posto de salvamento 7, foi marcado pelo batismo das canoas ‘Ponta da Praia’ e ‘Quebra-Mar’ (no bairro do José Menino), em referência à orla e ao lugar onde o esporte começou. Precursores da modalidade, incentivadores do esporte e autoridades municipais participaram da cerimônia.

Sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Esportes (Semes), a nova escola é voltada a pessoas de 14 a maiores de 60. As primeiras 48 vagas foram já preenchidas no primeiro dia de matrícula, e a previsão e de que, dentro de quatro meses, quando os primeiros alunos concluírem a iniciação, nova turma será atendida.

Responsável por introduzir a modalidade no Brasil e primeiro campeão brasileiro de canoagem, Fábio Paiva foi homenageado no evento e recebeu os cumprimentos do prefeito Rogério Santos. “A canoa havaiana é um grande exemplo de esporte, saúde e de cidadania, porque se as pessoas não remarem juntas, independente das suas diferenças, a canoa não sai do lugar. Obrigado Fábio Paiva pelo seu pioneirismo e parceria ao longo dos anos”.

O secretário de Esportes, Gelasio Ayres Fernandes Júnior, lembrou o papel da Cidade na difusão da canoagem. “Foi em Santos que o esporte começou e aqui se difundiu. Idealizamos esse projeto e conseguimos concretizá-lo. Hoje realizo um sonho antigo de levar essa filosofia incrível de vida que é a canoa havaiana para a população, através de uma escola pública totalmente gratuita para os santistas”.

O batismo das canoas ‘Ponta da Praia’ e ‘Quebra Mar’ coube ao pentacampeão brasileiro individual, vice-campeão mundial por equipes e top 10 no campeonato mundial individual, Cauê Serra, que é entusiasta da cultura polinésia e líder da base de canoagem Hoe Mana Canoe Clube. O atleta destacou que a canoa não é só uma ferramenta de ensino esportivo, mas também de formação de valores.

“A ideia de remar junto com mais cinco pessoas visa ensinar a lidar com as diferenças e se unir para mover a canoa para frente. Batizar a canoa é honrar essas raízes e a reavivar a filosofia de união”.

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