Encefalopatia traumática crônica (ETC) é uma doença degenerativa progressiva do cérebro que pode ocorrer após trauma craniano repetitivo ou lesões por explosão. A doença pode ocorrer em Atletas que atuam no futebol e até mesmo boxeadores.
Os estudos sobre a doença são recentes e mostram que, mais importante que a força do impacto, a frequência de pancadas na cabeça, ou seja, o curto espaço de tempo entre elas é dominante sobre o desenvolvimento dos problemas neurológicos.
Atualmente, o que se sabe é que o quadro pode se manifestar de diferentes maneiras. Existem pacientes que possuem sintomas parecidos ao do Alzheimer, como perda de memória e dificuldades para completar o raciocínio.
Em outros, porém, os incômodos aparentam mais com um quadro psiquiátricos, como o transtorno bipolar, em que ocorrem alterações de humor.
Atletas afetados
O zagueiro Hideraldo Luís Bellini, no final da vida, desenvolveu sintomas típicos de demência, como esquecimentos frequentes e dificuldades de raciocínio.
Em 2014, quando a família decidiu doar o cérebro do ex-atleta para estudos científicos, logo após a morte dele.
Os grandes boxeadores, Muhammad Ali e Éder Jofre, por exemplo, apresentaram problemas neurológicos no final da vida.
Esportes como rúgbi e futebol americano também são propensos a desenvolver o problema em atletas, já que esses esportes são marcados por muitos choques e encontrões.
A conscientização sobre a encefalopatia traumática crônica no futebol tem aumentado, isso ajuda no cuidado com o atleta. Ações sobre a doença chegaram ao Conselho da Associação Internacional do Futebol (Ifab, na sigla em inglês).
Os representantes da entidade recomendaram que as cabeçadas intencionais na bola devem ser proibidas nas partidas que envolvam crianças com menos de 12 anos.
Nessa faixa etária, as jogadas aéreas serão paralisadas pelo juiz, que marcará uma falta para o time adversário.