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PF vai investigar o caso do envio de joias para Michelle Bolsonaro

Ministro aponta possíveis crimes de peculato e lavagem de dinheiro

O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou na noite desta sexta-feira (3) que acionará a Polícia Federal, para investigar a tentativa de trazer ilegalmente joias avaliadas em mais R$ 16 milhões, que teriam sido um presidente dado pela Arábia Saudita para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

De acordo com as informações, Dino apontou a suspeita de prática de ao menos três crimes no caso, que ainda deverão ser apurados.   

“Fatos relativos a joias, que podem configurar os crimes de descaminho, peculato e lavagem de dinheiro, entre outros possíveis delitos, serão levados ao conhecimento oficial da Polícia Federal para providências legais. Ofício seguirá na segunda-feira”

Sendo assim, o senador Humberto Costa (PT-PE) também afirmou que vai acionar a PF e o Ministério Público Federal (MPF) para que entrem no caso. “Isso cheira, no mínimo, a lavagem de dinheiro”, escreveu nas redes sociais.

Entenda

A informação foi revelada em reportagem do jornal O Estado de S. Paulo publicada também nesta sexta-feira. De acordo com a publicação, um colar, um anel, um relógio e um par de brincos de diamantes foram barrados pela Receita Federal, em outubro de 2021.

Os itens, avaliados em 3 milhões de euros (cerca de R$ 16,3 milhões) foram encontrados na mochila do militar Marcos André dos Santos Soeiro, que assessorava o então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Ambos retornavam de uma viagem oficial ao Oriente Médio.

Ainda de acordo com a matéria, a retenção ocorreu no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, após inspeção por raio-X.

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