As ligações clandestinas de energia elétrica são um tormento para autoridades e companhias de luz. Além de prejuízos financeiros, o ato também podem gerar riscos de explosões e curtos circuitos. Em Mongaguá e Peruíbe, técnicos identificaram e removeram 300 ligações elétricas clandestinas ao longo de 2022.
De acordo com a Neoenergia Elektro, concessionária que atua nas duas cidades, ao todo foram recuperados 1.5 milhão de quilowatt/hora de energia. Este total seria suficiente para abastecer 7.600 residências durante um mês.
Em Mongaguá, as fraudes foram identificadas em comércios e casas nos bairros: Vila São Paulo, Vila Atlântica e Balneário Itaoca. E em Peruíbe, nos bairros: Centro, Santa Izabel e Jardim Caraguava.
De acordo com a concessionária, a distribuidora mobilizou mais de 200 profissionais, que realizaram 36 mil inspeções ao longo de 2022. Nas cidades, segundo a empresa, também foi realizada a substituição de 46 mil medidores, que ajudam a inibir a prática ilegal do furto de energia.
As ações de campo complementaram as novas tecnologias e equipamentos implementadas pela empresa que identificam, previamente, possíveis alvos com fraude.
Ligação clandestina é crime
O furto de energia é crime previsto no artigo 155 do Código Penal Brasileiro, com pena de até a oito anos de reclusão pela prática ilegal. Os responsáveis pelas unidades flagradas com a fraude, mesmo que não estivessem no local no momento da inspeção, respondem a inquérito policial.
Segundo a empresa, a distribuidora reforça que os “gatos” representam riscos para a segurança de quem os realiza e da população, além de prejudicar o fornecimento de energia da região, podendo causar problemas para a rede elétrica e ocasionar a interrupção do abastecimento. As denúncias são feitas de forma anônima através do telefone 0800 701 01 02 ou pelo site da Neoenergia Elektro.
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