Idoso acusado de racismo, importunação sexual e homofobia deve deixar prédio de Praia Grande, determina Justiça
Ele foi considerado como 'antissocial' e com 'péssimo e danoso comportamento'


A Justiça de Praia Grande, determinou que o idoso de 70 anos, acusado de racismo, importunação sexual e homofobia seja expulso do prédio. Ele é acusado de espionar vizinhas no banho e importunar sexualmente as moradoras e ainda por cometer homofobia e racismo no condomínio. Ele foi classificado como morador ‘antissocial’ e ainda por cima terá de pagar R$ 2 mil pelos serviços prestados pelo advogado que representou o condomínio.
A ação foi movida por um condomínio do bairro Guilhermina. Ao analisar a denúncia, o juiz Sérgio Castresi de Souza Castro , da 3ª Vara Civil do município, entendeu que o réu “causava atos prejudiciais ao convívio coletivo”. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) divulgou a decisão na última quinta-feira (23).
Consta na acusação, que o idoso importunava sexualmente vizinhas, as espionando pelas janelas dos banheiros, que ficam no corredor comum do prédio – caminho que dá acesso aos apartamentos -, bem como xingava os vizinhos e cometia racismo e homofobia. Ele inclusive teria ameaçado o síndico de morte ao dizer: “A sua cova já estava preparada”.
Ao analisar o caso, ter acesso às denúncias registradas na polícia, e comprovar as tentativas do condomínio em tentar fazer cumprir, sem sucesso, as medidas previstas na Convenção do Condomínio e no Código Civil, incluindo aplicação de advertências e multas, o juiz aceitou o pedido pela expulsão do morador.
Ao idoso, portanto, fica proibida a entrada nas dependências do condomínio, assim como no apartamento dele.
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