‘Assexybilidade’, de Daniel Gonçalves, revela as vivências de pessoas com deficiência com o sexo
O documentário revela também as dores e luta contra a invisibilidade da pessoa com deficiência

Histórias sobre a sexualidade de pessoas com deficiência e a pluralidade de experiências através da vivência de cada uma delas. Esse é o mote de “Assexybilidade”, segundo longa-metragem de Daniel Gonçalves (Meu nome é Daniel).
O diretor, produtor e roteirista busca desmistificar o tabu do sexo, com todas as delícias e prazeres envolvidos. O documentário revela também as dores, como a luta diária contra a invisibilidade, ou a ideia preconceituosa de que não sentem desejo como todas as pessoas.
Confira uma prévia da produção:
O longa tem uma proposta inclusiva, não só na temática, como também no processo de realização e contou com algumas pessoas com deficiência em sua equipe, a começar pelo diretor, que tem uma deficiência de origem desconhecida que afeta sua coordenação motora. Em seu primeiro documentário, “Meu Nome é Daniel”, Gonçalves, através de vasto material em arquivo em VHS e de cenas gravadas nos dias de hoje, revê sua trajetória e busca compreender sua condição. Já em “Assexybilidade”, Daniel se inclui em cena, como mais um personagem desta história, mas também dá a palavra a diversos entrevistados e entrevistadas que refletem sobre o sexo e sobre como este campo de suas vidas é afetado pelo preconceito com que lidam diariamente em uma sociedade capacitista.
Sinopse
ASSEXYBILIDADE conta histórias sobre a sexualidade de pessoas com deficiência. O filme fala sobre flerte, beijo na boca, namoro, masturbação, capacitismo e, é claro, sexo. A maior força do documentário é precisamente ouvir das pessoas com deficiência coisas que a sociedade não espera que elas digam e façam. Queremos mudar a ideia de que são seres assexuados, angelicais, especiais e, até mesmo, desprovidos de desejos. Nós fodemos e fodemos bem, dizem por aí.
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