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Paraguai elege Santiago Peña como novo presidente

O economista de 44 anos ficará no cargo por cinco anos

Neste domingo (30) aconteceram as eleições para presidente do Paraguai e o economista Santiago Peña, de 44 anos, do Partido Colorado, foi eleito presidente. Ele assumirá o cargo no dia 15 de agosto, e o mandato é de cinco anos. O candidato disputava a presidência com Efraín Alegre e Pavo Cubas.

Nas urnas apuradas, o resultado foi Santiago Peña: 42,74 %, Efraín Alegre: 27,48 % e Payo Cubas: 22,92 %, segundo informações da Justiça Eleitoral do país. Mesmo antes da definição, quando a apuração apontava a liderança do vencedor, o atual presidente, Mario Abdo Benitez, do mesmo Partido Colorado de Peña, afirmou em uma rede social que seu colega tinha sido eleito.

O jornal “ABC Color” afirma que a eleição está decidida. O próprio Peña também já afirmou que é o vencedor, de acordo com a agência Reuters.

Esperava-se que a disputa fosse concorrida, pois o candidato da esquerda, Efraín Alegre, havia conseguido formar uma coalizão ampla e aparecia bem nas pesquisas.

Conheça o Partido Colorado e o novo presidente

O Partido Colorado domina a política paraguaia desde a década de 1950, mas, recentemente, acreditava-se que a popularidade do partido estaria em baixa por uma economia em desaceleração e acusações de corrupção.

Santiago Peña é um economista com formação nos Estados Unidos e uma passagem pelo Fundo Monetário Internacional.

Ele foi ministro da Fazenda do Paraguai durante o governo de Horácio Cartes (2013 a 2018) e, durante seu tempo no ministério, ele se filiou ao Partido Colorado, o mais tradicional do Paraguai.

Cartes foi condenado na Justiça e deve ser extraditado dos EUA para o Paraguai. Durante a campanha, Peña teve que dar explicações sobre seu antigo chefe.

O atual presidente, Mario Abdo Benítez, também é do Partido Colorado, mas os dois não são aliados próximos.

Peña foi pai adolescente, ele teve um filho aos 17 anos, quando ainda estava na escola.

Depois de voltar do trabalho no FMI, ele incialmente foi trabalhar em um cargo no Banco Central. Depois, foi para o Ministério da Fazenda e, quando acabou o governo de Cartes, ele foi trabalhar no banco do antigo chefe.

Essa é a segunda vez que ele se candidatou: em 2018, ele perdeu as primárias do Partido Colorado para o atual presidente, Mario Abdo Benítez.

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