Continuam as investigações do caso do linchamento que resultou na morte de Osil Vicente Guedes, de 49 anos, no Guarujá. Nessa segunda-feira (8), um homem identificado nas imagens foi levado para a delegacia e disse em depoimento à polícia que não o acertou com uma “paulada”. Além disso, também garantiu que não participou do espancamento. Segundo informações, ele é ex-cunhado da vítima. O caso é investigado.
Osil foi agredido em Guarujá, por pessoas com um capacete e pedaços de madeira. Ele teria sido acusado de ter roubado uma moto, mas a informação era fake news. O ex-cunhado, de 35 anos, foi identificado pela Polícia Civil nas imagens que mostram a vítima sendo espancada. O irmão dele, inclusive, está preso.
Em depoimento à polícia, o homem informou não ter contato com o irmão, com a ex, e disse que não falava com Osil. De acordo com a Polícia Civil, ele já esteve preso por um ano e oito meses por tráfico de drogas.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), o caso inicialmente foi registrado como “lesão corporal” no 2º Distrito Policial (DP) de Guarujá, porém, acabou modificado para “homicídio” após a morte de Osil. Isto porque há suspeita do crime ter sido encomendado em razão de um suposto mando da ex-namorada dele.
O irmão da vítima afirmou que teve acesso ao celular de Osil e que há uma mensagem de voz dele falando que ele teve uma briga com a esposa, que é psicóloga.
No aplicativo de mensagens, segundo o irmão, também existiria um áudio em que Osil diz que ‘tinha tomado uma surra’ a mando da mulher, o que teria motivado a última briga do casal.
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