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OMS diz que Mpox não é mais emergência sanitária global

Antiga 'varíola dos macacos' teve o nível da doença diminuída

A Mpox (antiga varíola dos macacos), não é considerada mais uma emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). O anúncio foi feito nesta quinta-feira (11) pela Organização Mundial da Saúde (OMS), após quase dez meses da declaração, em razão do surto da enfermidade, declarado no final de julho de 2022.

De acordo com a entidade, a mudança de status foi motivada pela tendência global de queda dos casos da doença.

Na coletiva em que fez o anúncio, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, lembrou, porém, que o vírus continua afetando alguns grupos específicos, como nas comunidades em alguns países do continente africano e pessoas que vivem com HIV e que não recorrem a tratamentos de saúde.

“Assim como com a Covid-19, isso [esse rebaixamento do status] não significa que o nosso trabalho acabou. A mpox continua a representar desafios significativos de saúde pública que precisam de uma resposta robusta, proativa e sustentável”, disse.

Segundo os últimos dados da OMS, mais de 87 mil casos de mpox foram confirmados em todo o mundo desde janeiro de 2022. Além disso, 140 mortes também foram contabilizadas desde então.

Mpox no Brasil

No Brasil, a vacinação contra a doença começou em março deste ano para grupos específicos, como pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA), profissionais de laboratório que trabalham diretamente com Orthopoxvírus [a família do vírus da monkeypox] e pessoas que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas.

Desde setembro do ano passado, porém, o número de casos no país também está em declínio considerável. A curva epidêmica dos casos confirmados e prováveis teve sua maior frequência registrada no período de 17 de julho a 20 de agosto de 2022.

Em agosto do ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a liberação do uso da vacina, chamada de Jynneos/Imvanex. A medida tinha validade de seis meses, mas quando o prazo esgotou em fevereiro, a pedido do ministério, a agência prorrogou a dispensa de registro para que a pasta importe e utilize no Brasil o imunizante, que é fabricado pela empresa Bavarian Nordic A/S..

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