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PF apreende 17 toneladas de cocaína que iam para a Europa pelo Porto de Santos

Além dos mandados, foram decretadas medidas patrimoniais de sequestro de 12 bens imóveis, como apartamentos de luxo

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira, a Operação Pactolo, no Porto de Santos. Operação tem objetivo reprimir e desarticular uma Organização Criminosa especializada no tráfico internacional de drogas. Utilizando-se do Porto de Santos em São Paulo e de outros portos brasileiros.

Na operação de hoje, cerca de 30 policiais federais estão nas ruas para dar cumprimento a 8 mandados de busca e apreensão. Em endereços situados em Praia Grande e Santos, na baixada santista.

Além dos mandados, foram decretadas medidas patrimoniais de sequestro de 12 bens imóveis, como apartamentos de luxo. Bem como o bloqueio de bens e valores existentes nas contas bancárias e aplicações financeiras dos investigados. Totalizando um valor estimado de aproximadamente R$ 2.800.000.000,00 (dois bilhões e oitocentos milhões de reais).

Investigações

As investigações revelaram que a Organização Criminosa constituiu uma complexa estrutura logística para operacionalizar as ações de narcotráfico internacional, que abrange desde a produção da droga no exterior, seu posterior ingresso e transporte dentro do território nacional, distribuição interna, preparação e envio dos carregamentos de cocaína para o exterior utilizando principalmente o modal marítimo.

Grande parte da droga movimentada pelo grupo tinha como destino os portos da Europa e, para isto, atuava predominantemente na região do Porto de Santos.

Foram identificadas cerca de 21 apreensões no Brasil e no Exterior, totalizando aproximadamente 17 toneladas de cocaína, que através de investigação foram vinculadas à atuação desta Organização Criminosa.

As investigações revelaram ainda que lideranças da Organização empregavam diversas metodologias para ocultar e dissimular a procedência ilícita dos valores recebidos com o tráfico de drogas, e para tanto, constituíam diversas empresas fictícias.

Os investigados na operação deflagrada hoje responderão, cada qual dentro da sua esfera de responsabilidade, pelos crimes de organização criminosa, tráfico internacional de drogas e associação para fins de tráfico, bem como pelo crime de lavagem de dinheiro.

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