Saúde

Vacina para crianças contra a Covid-19 chega na segunda quinzena de janeiro, diz Queiroga

Apesar de garantir transparência, prazo para começar a imunizar ainda não está definido

As vacinas contra a Covid-19 para as crianças de 5 a 11 anos vão chegar na segunda quinzena de janeiro. é o que informou nesta segunda-feira (3) o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Mas apesar de comunicar que a imunização a este público seria iniciada ainda no começo de 2022, a data definitiva ainda não foi anunciada.

Durante uma coletiva de imprensa após uma solenidade de Brasilia, onde 23 médicos foram enviados para ajudar as vítimas da Bahia, Queiroga falou sobre a vacinação em crianças.

“Na segunda quinzena de janeiro, as vacinas começam a chegar e serão distribuídas”, disse o ministro da Saúde.

Queiroga afirmou ainda que a vacinação infantil “está bem definida, de maneira clara e transparente” e a pasta tem uma “ampla discussão com a sociedade acerca do tema [vacinação], que é fundamental”.

“Disseram que as crianças são depósitos de vírus, nossas crianças são o futuro do Brasil”, afirmou

Fim da consulta pública

O ministro também disse que a pasta fará uma consulta pública, seguida de uma audiência pública, para que especialistas “das diversas correntes” possam decidir sobre a imunização e informar a sociedade sobre o assunto. Segundo Queiroga, o objetivo é “oferecer aos pais as informações necessárias para que eles possam tomar as melhores decisões para os seus filhos”.

“Nós estamos com os pais e as mães para apoiá-los na hora de tomada de decisões em relação a essa questão das vacinas”, comentou.

Apesar da declaração do ministro, a proposta da consulta pública para vacinação de crianças foi contestada no Supremo Tribunal Federal (STF). Na última sexta-feira (31), a ministra Cármen Lúcia deu um prazo de cinco dias para que o presidente Jair Bolsonaro e Queiroga prestem informações após ação da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos.

A confederação quer que o STF determine à União que a vacinação desse grupo passe a ser obrigatória, e que a faixa etária seja incluída com urgência no Plano Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde.

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