A justiça brasileira negou nesta quinta-feira (3) o pedido de extradição do ex-atacante Robinho para a Itália, onde o jogador foi condenado a nove anos de prisão por violência sexual em grupo de uma mulher albanesa em 2013.
De acordo com o veículo de comunicação italiano, a decisão se baseia no artigo 5 da Constituição Federal, que veta a transferência de cidadãos brasileiros condenados.
Com a recusa, o ex-jogador só pode ser detido caso decida deixar o Brasil e ir para outros países. Outra possibilidade é a solicitação por parte dos italianos de prisão em território brasileiro.
Relembre o caso
Robinho e outras cinco pessoas foram condenadas em primeira instância, na Itália, por violência sexual. O episódio pelo qual Robinho foi condenado ocorreu em 22 de janeiro de 2013.
Os condenados foram acusados de abusar sexualmente, na saída de uma boate, de uma mulher de 22 anos.
Em 2017, Robinho foi condenado a nove anos de prisão, apesar de afirmar que não teve “nenhuma participação” no estupro.
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