Martínez brilha e Argentina vence a Holanda nos pênaltis
Após um empate eletrizante, argentinos garantem a vaga na semifinal
Quando se fala em Argentina versus Holanda uma coisa é certa: o jogo será com emoção. Nesta sexta-feira (9), no estádio Lusail, as duas seleções promoveram um jogaço, com reviravoltas, gols e o brilho do goleiro Emiliano Martínez, autor de duas defesas de pênaltis. Assim, os hermanos avançam para a semifinal da Copa do Mundo do Qatar e vão encarar a Croácia na terça-feira (13).
Só que o primeiro tempo começou sem maiores emoções. As duas equipes ficaram se estudando, mas sem se arriscar. Porém aos poucos os dois times foram se soltando e a primeira boa chance veio apenas aos 34 minutos, quando a Argentina balançou as redes. Messi deu belo passe no meio da defesa holandesa, e Molina bate na saída do goleiro.
A Holanda ainda não encontrou o caminho para oportunidades boas de chute a gol, nem uma chance frente a frente com Martínez.
No segundo tempo, o jogo seguiu um ritmo morno e só foi pegar fogo aos 27 minutos. Foi quando um pênalti foi marcado e Messi foi marcado. Tudo resolvido? Negativo. O que era tranquilo foi desmoronado em apenas 10 minutos. A Holanda contou com o brilho de Weghorst, autor de dois gols. Sendo que no último minuto de acréscimo, ele mandou às redes de novo, após cobrança de falta ensaiada e surpreendente ao tocar rasteiro, ao invés de bater direto. Decisão para a prorrogação.
Prorrogação e pênaltis
Os primeiros 15 minutos foram de pouca movimentação – as seleções sem arriscar e afetadas pelo cansaço. Tentativas de ataque com Gapko e Messi, mas sem perigo. Na segunda etapa, ninguém queria mandar para os pênaltis. Houve finalizações de ambos os lados, quase gol olímpico de Di María e chute de Enzo Fernández na trave. Sem redes balançadas… decisão foi para os pênaltis.
Messi, Paredes, Montiel e Lautaro – no último chute – converteram pela Argentina. Apenas Enzo Fernández, um dos melhores da equipe nesta Copa, perdeu a quarta cobrança. Na Holanda, Van Dijk e Berghuis pararam nas defesas de Martínez, enquanto Koopmeiners, Weghorts e De Jong marcaram – mas não foi o suficiente.
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