Justiça da Itália pede que Robinho seja preso no Brasil
Ministro da Justiça, Flávio Dino informou que o governo brasileiro considera a efetivação da prisão no Brasil

A Justiça italiana solicitou que o governo brasileiro execute a pena de prisão de Robinho, a condenação de nove anos por estupro coletivo. Robinho e outras cinco pessoas foram condenadas em primeira instância, na Itália, por violência sexual.
Um pedido encaminhado para o governo brasileiro, para que o jogador fosse extraditado para a Itália foi negado em novembro de 2022, já que o artigo 5 da Constituição Federal proíbe a extradição de cidadãos brasileiros.
O governo italiano pede
Para o caso ser submetido a competente autoridade judiciária brasileira para que autorize, conforme a lei brasileira, a execução da pena de nove anos de reclusão infligida a Robson de Souza pela sentença do Tribunal de Milão em data de 23 de novembro de 2017, que tornou-se definitiva em 19 de janeiro de 2013 – diz trecho do documento, divulgado pelo ‘Uol’.
O que o ministro da justiça diz:
Flávio Dino, ministro da Justiça, afirmou em janeiro que o ex-jogador Robinho pode cumprir pena no Brasil. O brasileiro foi condenado a nove anos de prisão por estupro na Itália.
– A própria Constituição brasileira proíbe a extradição de brasileiros natos. Agora, pode, em tese, haver este cumprimento de pena (no Brasil), mas é algo a ser examinado posteriormente quando isso efetivamente tramitar – afirmou o ministro durante entrevista à Band News.
O CASO
Robinho e outras cinco pessoas foram condenadas em primeira instância, na Itália, por violência sexual. A condenação ocorreu em 22 de janeiro de 2013.
Os condenados foram acusados de abusar sexualmente, na saída de uma boate, de uma mulher de 22 anos. Em 2017, Robinho foi condenado a nove anos de prisão, apesar de afirmar que não teve “nenhuma participação” no estupro.
Em áudios capturados pela Justiça do país durante as investigações, é possível notar que Robinho assume ter feito sexo oral com a jovem. As conversas foram com Ricardo Falco, outro condenado na ação.
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