Desde o reinício da Fórmula 1, no começo de julho já haviam especulações sobre o futuro dos GPS do Brasil e dos outros países da América por causa da pandemia da COVID-19. E elas terminaram nessa sexta, com o anúncio do cancelamento dos grandes prêmios no país e também no Canadá, Estados Unidos e o México. O motivo é o coronavírus, que ainda está presente e com altos registros de infectados e mortos.
Os questionamentos já estavam aparecendo e inclusive o chefe da Mercedes, Toto Wolff havia declarado que as corridas não deveriam acontecer. Tudo isso acabou se confirmando e pra piorar, os brasileiros tem futuro incerto se irão seguir no calendário da F1 nos próximos anos. O contrato com São Paulo, que é onde ocorrem as provas, na pista de Interlagos acaba em 2020 e por enquanto não houveram acertos para a continuação ou não.
O Rio de Janeiro é um candidato para ser a próxima sede brasileira. Esse é um desejo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Porém o autódromo que já iria começar a ser construído, ainda sequer teve suas obras iniciadas, o que aumenta ainda mais a tendência do Brasil ficar mais um ano pelo menos de fora. Está é a primeira vez, desde 1973 que o país não irá receber uma etapa da Fórmula 1. São Paulo e Rio de Janeiro alternavam as sedes da competição nos anos 1970 e 1980
Dos quatro países, o Canadá, cuja data original da prova era em junho, teria as melhores condições sanitárias para receber a corrida. No entanto, a logística e gastos de transporte de equipamentos e pessoas para apenas uma corrida em meio à pandemia não compensariam. A Fórmula 1 continua com o plano de realizar pelo menos 15 corridas até completar o campeonato em dezembro. Por enquanto, com o anúncio desta sexta-feira, 13 provas estão confirmadas.
Mais provas confirmadas foram anunciadas e já tem datas definidas. São elas: Nurburgring (ALE) 9 a 11 de outubro, Portimao (POR), 23 a 25 de outubro e Imola (ITA) 31 de outubro a 1 de novembro. Ao todo, a Fórmula 1 já soma 11 corridas confirmadas, mas pode ser que mais duas sejam confirmadas. No total, o calendário pode ter 13 provas ao todo.
