Uso emergencial da Sputnik será pedido no Brasil
A Rússia quer a autorização do uso do imunizante
A farmacêutica União Química e o Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF), anunciaram nesta quarta-feira (13), que farão o pedido para o uso emergencial da vacina da Sputnik, conta o coronavírus. Eles irão fazer este requerimento para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Mas para obter a autorização é necessário estar na fase 3 de testes no Brasil. No último dia 29 de dezembro, houve o pedido para a realização dos estudos em humanos do imunizante, porém ainda não houve a aprovação. Por enquanto a vacina da Sputnik V já foi aplicada em alguns países como Argentina, Argélia, Bolívia, Palestina e Sérvia, além da própria Rússia.
O acordo inicial é que 10 milhões de doses da vacina seriam enviados ao Brasil até março, sendo que a primeira entrega aconteceria já em janeiro. A União Química chegou a dizer que faria a produção por meio da Fábrica Bthek, em Brasília. E o fornecimento seria de até 8 milhões de doses por mês.
A Sputnik V
A Sputnik V é a mesma vacina que começou a ser aplicada na Argentina e em Belarus, e foi a primeira a ser registrada no mundo contra a COVID-19, em agosto. Em dezembro, a Rússia divulgou dados com o resultado final da eficácia da vacina, que ficou em cerca de 91%. Os detalhes dos estudos, no entanto, não foram publicados e revisados por outros cientistas.
Quatro vacinas receberam autorização para testes de fase 3 no Brasil desde o início da pandemia. A mais recente a obter foi a Ad26.COV2.S, desenvolvida pela Janssen Pharmaceuticals, do grupo Johnson & Johnson, em agosto de 2020.
Antes, receberam a mesma autorização a vacina de Oxford (inglesa); a Coronavac, da Sinovac (chinesa); e a da BioNTech/Pfizer(alemã/americana).
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