Insumos para a vacina da CoronaVac chegam à São Paulo
Chegou nesta quinta-feira (3), no Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, um lote com 600 litros de insumos, que foram produzidos pelo laboratório Sinovac. Eles contém a matéria prima para a produção da vacina da CoronaVac e Instituto Butantan contra o coronavírus.
O governador João Doria (PSDB) veio junto com o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas e do secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, para acompanhar a chegada do material. O chefe do Executivo do Estado contou sobre a chegada do lote.
“Viemos receber aqui mais um lote da vacina CoronaVac, da vacina do Butantan, a vacina que vai salvar a vida de milhões brasileiros. Hoje recebemos insumos para 1 milhão de doses da vacina. Somados aos 20 mil que já recebemos, agora temos 1 milhão e 120 mil doses da vacina”, afirmou Doria.
Doria ainda afirmou que até o início de 2021, o governo paulista deve receber as mais de 46 milhões de doses previstas. “Até o final deste mês de dezembro, estaremos aqui recebendo no Aeroporto de Guarulhos mais seis milhões de doses da vacina, totalizando 7 milhões 120 mil doses da vacina. E no próximo mês de janeiro, até o dia 15 de janeiro, mais 40 milhões de doses da vacina. A vacina do Butantan, a vacina que salva vidas.”
Próximas etapas
Essa é a segunda remessa de encomendas do governo estadual do laboratório chinês. A primeira foi com as 120 mil doses de vacinas prontas, em 19 de novembro. O lote será transportado para o Butantan, em um veículo que terá escolta especial.
Os insumos são os “ingredientes” necessários para a finalização da vacina no país. Caberá ao Butantan concluir a etapa final de fabricação. Ao todo, pelo acordo fechado, o Butantan receberá do laboratório chinês 6 milhões de doses prontas para o uso e vai formular e envasar outras 40 milhões de doses.
A vacina CoronaVac está na fase final de testes e aguarda registro e autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso. Mas em um estudo feito com 743 pacientes apontou que a CoronaVac mostrou segurança e resposta imune satisfatória durante as fases 1 e 2 de testes.
A fase 2 dos testes de uma vacina verifica a segurança e a capacidade de gerar uma resposta do sistema de defesa. Normalmente, ela é feita com centenas de voluntários. Já a fase 1 é feita em dezenas de pessoas, e a 3, em milhares. É na fase 3, a atual, que é medida a eficácia da vacina.
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