

As obras do hospital de campanha em Ilhabela foram paralisadas. A Prefeitura da cidade foi quem deu a ordem de paralisação da montagem da estrutura. O local serviria para atender os pacientes com coronavírus na alta temporada. É no verão que o município tem aumento no número de turistas.
O motivo alegado da gestão do prefeito Toninho Colucci (PL) é para gerar economia aos cofres públicos. Porém questionado por mais detalhes, nada mais foi informado. A Administração Municipal explica que a não construção da estrutura não irá implicar no atendimento à população. Mas um trabalho de readaptação de um prédio público será feito para que mais leitos acima do previsto seja construído.
A ex-prefeita de Ilhabela, Gracinha (PSD) se limitou a dizer que “lamenta muito, pois o objetivo era oferecer comodidade à população, uma vez que verificou-se o aumento do número de casos e por isso era necessário preparar a ilha”.
A obra
O centro hospitalar, batizado de hospital Mario Covas, ampliaria o número de leitos na cidade de 11 intermediários e 4 de UTI para 25 de enfermaria intermediária e 5 de UTI.
No início da pandemia, os pacientes sem sintomas do coronavírus estavam sendo levados para uma estrutura montada no Centro de Apoio Psicossocial (Caps), que tinha 22 leitos. Com o fluxo de pessoas para o turismo, a gestão anterior decidiu ampliar com uma estrutura anexa ao hospital.
A obra teve início no dia 10 de dezembro e a previsão inicial era que fosse entregue em dez dias, mas houve atraso e as obras seguiam até a paralisação determinada pelo novo prefeito.
Segundo o boletim epidemiológico atualizado na última terça-feira (5), Ilhabela tem nove pacientes internados com COVID-19, sendo seis na enfermaria e outras três na UTI. Ao todo, o município registrou 3.524 casos e 18 óbitos confirmados.
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