Empresário acusado de envolvimento com facção é preso
Ação é fruto de uma operação da Polícia Civil
Fazendo parte da segunda fase da “Operação Laura”, um empresário acusado de envolvimento com uma facção criminosa foi preso nesta quarta-feira (20). A prisão foi em Cajati, Vale do Ribeira, mas as equipes também cumpriram outros mandados de busca e apreensão nas cidades de Mongaguá, Peruíbe e São Vicente.
Os policiais da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) de Itanhaém coordenaram toda a investigação e esta etapa é para apurar um esquema envolvendo políticos e empresários do Litoral Paulista que fariam licitações públicas para favorecer o crime organizado.
Entre os envolvidos está o empresário acusado de facilitar a contratação de uma empresa de transporte na cidade de Itanhaém. Ele seria ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Além da prisão dele, também foram feitas apreensões dos documentos, celular e computadores.
Mas uma outra pessoa investigada é a de um secretário de Itanhaém. Ele teve a prisão temporária decretada, só que ele não foi localizado na residência de São Vicente, onde mora. Sendo assim é foragido da Justiça.
Entenda a Operação Laura
A primeira fase da ‘Operação Laura’ foi realizada com o objetivo de prender suspeitos de ajudar uma foragida da Justiça a dar à luz de forma clandestina no Hospital Regional de Itanhaém. De acordo com a Polícia Civil, ela era integrante da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), que atua dentro e fora dos presídios.
A mulher utilizou um nome falso e, também, deu um nome falso à filha, que nasceu em outubro. Ela foi capturada logo após receber alta. Com base nas investigações, a equipe identificou os suspeitos que a auxiliaram a ter acesso ao hospital sem ser identificada. Na primeira fase, realizada em 27 de novembro, seis pessoas foram presas.
Dentre elas, o vereador reeleito de Peruíbe, Abgair Aparecido da Silva, e o diretor da empresa que era responsável pelo transporte público de Itanhaém. Na época, a prefeitura extinguiu o contrato de transporte por transtornos à população e aos próprios funcionários da empresa.
Diante dessas prisões, a polícia conseguiu descobrir o esquema que envolvia outro políticos e empresários envolvidos em licitações públicas para favorecer o crime organizado.
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