A partir da próxima terça-feira (23), a Baixada Santista irá fazer uma restrição maior. A região entrará numa espécie de lockdown inteligente e segundo o Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb) ele irá duas semanas.
A medida irá proibir o funcionamento de alguns setores e irá limitar o funcionamento dos serviços considerados essenciais. Com esse lockdown inteligente, as nove prefeituras da Baixada Santista esperam reduzir os números de casos, internações e mortes provocadas pelo coronavírus. Em Santos, por exemplo, a ocupação dos leitos de UTI chegou a 76% no geral. Mas já hospitais que não podem mais receber pacientes com COVID-19.
Entre as restrições impostas estão as feiras livres, que agora não serão realizadas durante esta fase de lockdown. O prazo para ela ser encerrada é 4 de abril, mas para que isso aconteça, os índices de internações, casos e mortes por COVID-19 precisam cair.
Veja o que pode e o que não pode funcionar no lockdown inteligente
Permitido:
Segurança privada de estabelecimentos comerciais e de prédios;
Indústrias essenciais de serviços;
Transporte individual por aplicativos;
Transporte público com restrições de horário, período da manhã e fim do dia;
Delivery de serviços essenciais e de alimentação até 22h;
Lojas de materiais de construção e restaurantes, com portas fechadas;
Serviços essenciais;
Comércio atacadista e hortifruti para garantir abastecimento de mercados;
Transporte de valores;
Farmácias 24 horas, clínicas, atendimento hospitalar, consultório médico emergencial, clínicas veterinárias;
Padarias, supermercados e pequenas vendas estão permitidos até às 20h;
Hipermercados até 20h, sem a venda de eletrodomésticos, roupas e artigos que não sejam de alimentação, que não sejam de higiene, ou produtos básicos.
Proibido
Feiras livres;
Obras civis públicas e particulares (permitidas em casos de urgência ou manutenção);
Hotéis e pensões;
Comércio de imóveis de temporada.
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