Saúde

Fase emergencial é prorrogada em São Paulo

Medida se encerraria na terça, mas devido a alta da Covid-19, houve nova prorrogação

O Governo de São Paulo prorrogou a fase emergencial do Plano São Paulo nesta sexta-feira (26). A medida mais restritiva acabaria na terça-feira (30), mas agora ela irá até o dia 11 de abril. O motivo é porque apesar das restrições e de algumas regiões aderirem ao lockdown, os índices de casos, internações e mortes por Covid-19 aumentaram.

Todo o sistema de saúde, da rede pública e privada vive um colapso e já há pacientes que estão na fila de espera. Com a prorrogação da fase emergencial, seguem proibidas as realizações de celebrações religiosas e prática de atividades esportivas. Além disso as praias e parques permanecem fechadas.

Já no comércio, os setores e serviços, que tinham autorização para funcionar durante a fase vermelha, também foram proibidos de operar, como lojas de materiais de construção e a retirada presencial de mercadorias e alimentos nas lojas.

Para as empresas foi determinado o home office para as atividades administrativas dos setores não essenciais, e o governo recomendou o escalonamento do início do expediente para diminuir aglomerações no transporte público.

De acordo com o governo, as medidas provocam a remoção temporária de 4 milhões de pessoas de circulação nas cidades.

Entenda a fase emergencial:

  • Escolas abertas apenas para oferta de merenda
  • Hospitais, clínicas, farmácias, dentistas e estabelecimentos de saúde animal (veterinários)
  • Supermercados, hipermercados, açougues, lojas de suplemento, feiras livres.
  • Delivery e drive-thru para padarias das 20h às 5h; no restante do dia, funcionamento normal
  • Delivery para bares, lanchonetes e restaurantes
  • Cadeia de abastecimento e logística, produção agropecuária e agroindústria, transportadoras, armazéns, postos de combustíveis
  • Empresas de locação de veículos, oficinas de veículos, transporte público coletivo, táxis, aplicativos de transporte, serviços de entrega e estacionamentos
  • Serviços de segurança pública e privada
  • Construção civil e indústria
  • Meios de comunicação, empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens
  • Outros serviços: lavanderias, serviços de limpeza, hotéis, manutenção e zeladoria, serviços bancários (incluindo lotéricas), serviços de call center, assistência técnica e bancas de jornais

O que não pode funcionar na fase vermelha emergencial:

  • Academias
  • Igrejas e atividades religiosas
  • Campeonatos esportivos
  • Salões de beleza
  • Cinemas
  • Teatros
  • Shoppings
  • Lojas de rua, incluindo lojas de material de construção
  • Concessionárias
  • Escritórios
  • Parques
  • Clubes
  • Praias

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