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Mais da metade da população de Serrana recebeu as duas doses da vacina

Apesar disso, as festas da Páscoa devem seguir o isolamento social

Serrana já está com 56% da população imunizada contra a Covid-19. Mais da metade das pessoas já recebeu as duas doses da vacina e a ação faz parte do projeto ‘S’, do Instituto Butantan. Mas apesar do avanço da vacinação em massa e de uma aparente tranquilidade, as medidas de proteção seguirão intensas. Por exemplo, as tradicionais celebrações da Paixão de Cristo e a Páscoa não acontecerão presencialmente.

Segundo o centro de pesquisas, 15.688 pessoas, de um total estimado em 27,7 mil a ser completamente imunizado até abril tiveram o reforço do imunizante pelo segundo dia da fase cinza, a terceira das quatro estabelecidas no planejamento do programa.

O projeto segue com a segunda aplicação da CoronaVac pelo grupo cinza até domingo (4). Já a quarta e última etapa, a fase azul será realizada entre os dias 7 e 11 de abril.

Celebrações sem público

Embora Serrana esteja com mais da metade da população completamente imunizada, as medidas de prevenção seguirão as mesmas. Por conta da fase emergencial do Plano São Paulo, as celebrações religiosas, como a Paixão de Cristo e a Páscoa ocorrerão de forma remota.

Os fieis vão ter que acompanhar os ritos e cultos pela internet. As paróquias de Serrana divulgaram com antecedência aos fiéis os horários das celebrações, que serão transmitidas pelo Facebook e pelo YouTube. O pastor Pedro Paulo Rocha, à frente da Igreja do Evangelho Quadrangular em Serrana há 16 anos, também fará as celebrações da Semana Santa pela internet, mas espera retomar os cultos presenciais em breve.

“Igrejas são como um hospital. Funciona para atender as pessoas, dando apoio psicológico. As pessoas estão muito depressivas, porque todo dia é só notícia ruim e mortes. É aí que entra o papel essencial da igreja”, afirma.

Já o padre Juliano Gomes, da Igreja Matriz de Serrana, também fez celebrações presenciais entre agosto e março, obedecendo às determinações do Plano São Paulo e de Dom Moacir Silva, arcebispo metropolitano de Ribeirão Preto.

“Minha angústia e preocupação foi sempre com a pessoas idosas e as menos favorecidas, tendo vista o acesso à tecnologia”, diz. “Foi e continua sendo um período de muita doação, entrega e aprendizado em todos os sentidos.”

Gomes, contudo, espera que a as celebrações – incluindo batismos e casamentos – possam voltar a ser realizados presencialmente, já que hoje, diferentemente da Páscoa passada, sabe-se mais sobre como se proteger do vírus.

“Já sabemos como nos organizar e celebrar com segurança. Mas tendo em vista o grande número diário de morte que tende a aumentar, a minha opinião é a mesma do arcebispo, de prudência e paciência. Respeitamos a vida”, diz.

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