Idoso nega vacina e morre com Covid-19 em Ilha Comprida
Equipe de saúde fez outras tentativas de imunização, mas ele não quis ser vacinado


Um idoso de 79 anos foi mais uma vítima de complicações da Covid-19 em Ilha Comprida. Mas o motivo, segundo a Prefeitura, foi porque ele se recusou a tomar as doses da vacina, em março. Agentes de saúde chegaram a ir até à casa dele, mas ele rejeitou.
O Departamento de Saúde de Ilha Comprida conta que o idoso era portador de doença pulmonar obstrutiva crônica. Além disso, também tinha hipertensão arterial. Ele recebeu uma equipe de vacinação em casa, no dia 16 de março, mas se recusou a receber a dose da vacina contra a Covid-19. Segundo a Prefeitura, ele assinou um termo de responsabilidade. No entanto, a Administração Municipal não informou se ele recusou receber a vacina CoronaVac ou a de Oxford.
Duas semanas depois, no dia 4 de abril, o idoso procurou atendimento médico no Posto Covid-19 com calafrios, sudorese, dores no peito, mal-estar geral, tosse e febre. Ele realizou um teste rápido para a doença e obteve o resultado positivo. O homem foi medicado, conforme prescrição médica, e liberado.
Quatro dias depois ele retornou ao posto, com agravamento dos sintomas. Segundo o boletim epidemiológico, o idoso foi mantido em observação com cuidados médicos e de enfermagem, sendo incluído no sistema de agendamento da Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde (Cross) no dia 11 para uma vaga em unidade hospitalar de referência.
A transferência aconteceu no dia seguinte, e ele foi internado no Hospital de Pariquera-Açu no dia 12. Mas na segunda-feira (19) ele não resistiu e faleceu. Segundo a declaração de óbito, ele morreu por síndrome do desconforto respiratório agudo, pneumonia, infecção pela Covid-19, hipertensão arterial e doença pulmonar obstrutiva crônica.
Resposta
O Departamento Municipal de Saúde de Ilha Comprida afirma que rastreia e monitora todos os casos confirmados e suspeitos da doença para prevenir a disseminação do vírus no município. Todos os óbitos confirmados pela doença são divulgados com detalhes, para informar à população sobre o avanço da pandemia na cidade.
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