Saúde

Governo Federal confirma mais 100 milhões de doses da Pfizer

Ministro Marcelo Queiroga diz que quer atender todo o Programa Nacional de Imunizações

O Governo Federal confirmou o acordo com a farmacêutica Pfizer para a compra de mais 100 milhões de doses da vacina contra a Covid-19. A assinatura aconteceu nesta terça-feira (11) e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga espera obter doses o suficiente para vacinar a todos os brasileiros.

Com isso, o governo terá adquirido 200 milhões de doses de Pfizer. Pelo cronograma de entrega, a previsão é receber 35 milhões de vacinas em setembro e as demais até o fim do ano. Nesta semana, pouco mais de 1 milhão de vacinas da Pfizer foram distribuídas.

O presidente me incumbiu de impulsionar nossa campanha de vacinação. E é isso que estamos fazendo. O Brasil já é o quinto país que mais distribui vacinas à sua população. Nas mais de 38 mil salas de vacinação, nós temos o potencial de vacinar mais de 2,4 milhões de brasileiros por dia”, afirmou o ministro, durante cerimônia para anunciar o repasse de recursos a prefeituras para serviços de atenção primária à saúde. Segundo Queiroga, as novas doses da Pfizer só devem começar a chegar em setembro, com previsão final de entrega até o fim do ano.

“Essas vacinas serão entregues ainda neste ano. Mais de 30 milhões no mês de setembro e as demais, até dezembro. Então, temos vacinas, de reconhecida eficácia, comprovadas pelas agências sanitárias mais rigorosas do mundo e vamos vacinar todos os brasileiros”, acrescentou.

Outras ações

O Governo Federal também criou a Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, para executar medidas contra o coronavírus. É essa área que ficará responsável pelo programa de testagem, ou seja, fazer testes na população para saber quantas pessoas já tiveram a doença. “Não somente tratará de testagem. Todas as ações de enfrentamento à pandemia ficarão sob a coordenação da nova secretaria”, afirmou Queiroga.

Só que o ministro da Saúde poderá dar mais um depoimento na CPI da Covid. Isso porque a compra e chegada de mais vacinas são trunfos nas mãos do ministro, enquanto suas declarações sobre outros pontos polêmicos, como o uso de cloroquina no Brasil, não convenceram a CPI.

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