Diferente da Capital, a Baixada Santista evita a xepa da vacina
As cidades da Região entendem que o foco é imunizar todo o público alvo atual
A Baixada Santista prepara um esquema especial para impedir que haja um desperdício de doses dos imunizantes da vacina contra a Covid-19. Assim não haverá a necessidade das xepas. As cidades vão agir diferente da Capital, que adotou as xepas.
O desperdício de doses pode acontecer porque imunizantes da Pfizer e da CoronaVac têm a menor validade após abertos. Cada frasco de Pfizer possui líquido suficiente para seis doses e tem validade de duas horas. Já o frasco da CoronaVac permite a aplicação de dez doses com validade de seis horas.
Saiba como está a situação da vacina em cada cidade:
Em Praia Grande, as sobras das vacinas são destinadas aos grupos dos serviços essenciais, como funcionários que fazem a limpeza na cidade, agentes de trânsito e outros serviços. Por conta disso, não há cadastro aberto para a população em geral no município.
Já em Mongaguá, as doses remanescentes são destinadas a pacientes acamados. Segundo a Prefeitura, assim que todos desse público forem imunizados, a Vigilância Sanitária divulgará detalhes para o cadastramento de xepa para outras pessoas.
Em Santos, a xepa não está mais sendo oferecida aos moradores. Para não haver desperdício de doses, os postos aguardam a chegada de um grupo de pessoas para abrir o frasco de CoronaVac ou de Pfizer, ou realizam agendamento para a vacinação.
São Vicente também deixou de realizar a xepa, pois segue mudando a faixa etária contemplada na campanha de vacinação progressivamente, conforme o estoque de vacina. Guarujá também informou que não está realizando cadastramento para doses remanescentes.
O Serviço de Vigilância Epidemiológica de Cubatão disse que mantém as vacinas de laboratórios cujos frascos apresentam a menor validade após abertos em um único ponto de vacinação, no Parque Anilinas. Por isso, não sobram doses e não há xepa da vacinação na cidade.
Em Itanhaém, Peruíbe e Bertioga, a vacinação contra a Covid-19 acontece através de agendamento, realizado nas unidades de saúde dos municípios. Assim, a quantidade de doses exatas são enviadas aos postos para evitar o desperdício.
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