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Papa Francisco recebe alta hospitalar após 10 dias

Pontífice se submeteu a uma cirurgia para a retirada de parte do cólon

Depois de 10 dias, o Papa Francisco recebeu alta hospitalar e nesta quarta-feira (14) deixou a Policlínica Universitária Agostino Gemelli, no Vaticano. O pontífice precisou se sujeitar a uma colectomia (cirurgia para retirar parte do cólon). Esta foi a primeira hospitalização que Francisco passou, desde o início da liderança na Igreja Católica, em 2013.

O Vaticano havia informado na última segunda-feira (12) que o Papa permaneceria no hospital por mais alguns dias. Mas não especificou quantos dias, para ajustes na medicação e na reabilitação.

No domingo (11), ele apareceu para público pela primeira vez desde a cirurgia e fez sua oração semanal da varanda do 10º andar do hospital. Ele estava em boa forma. Agora Papa Francisco ficará mais algumas semanas para se recuperar da cirurgia e assim poder voltar a viajar. A previsão é que isso aconteça em setembro.

Após a alta e antes de retornar ao Vaticano, o Papa Francisco parou para orar na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma. Francisco normalmente faz isso no final de cada viagem ao exterior, para agradecer à Nossa Senhora. Horas depois, o Vaticano divulgou foto do pontífice na basílica, em frente à imagem da Virgem Maria.

Entenda a doença e a cirurgia do cólon

No dia 4 de julho, o Papa Francisco foi internado para uma cirurgia no intestino grosso para reparar uma estenose diverticular (estreitamento) do cólon, que dificulta a passagem das fezes. Este problema, que é mais comum em pessoas mais velhas, causa dor e inchamento, inflamação e dificuldade nos movimentos intestinais.

Os exames confirmaram a estenose diverticular grave no cólon, com sinais de uma diverticulite esclerosante. Na terceira idade, é comum que apareçam “saquinhos” na parede dos tubos do intestino. Eles surgem principalmente pelo enfraquecimento natural dos tecidos.

Essas “bolsas” são os divertículos, e a diverticulite é a inflamação dessas protuberâncias. As inflamações deixam cicatrizes nos tubos do intestino, o que deixa a parede do órgão mais grossa e dificulta a passagem do material pelo tubo digestivo. Esse estreitamento do órgão é a estenose.

O quadro pode ser tratado com remédios, mas quando há sangramento do intestino é preciso submeter o paciente a uma cirurgia.

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