Paralimpíadas

Brasil fatura mais medalhas de bronze nas Paralimpíadas

Conquistas ajudam o país a subir no quadro de medalhas

Além das medalhas de ouro que o Brasil teve nas Paralimpíadas de Tóquio neste domingo (29), mais três medalhas de bronze foram faturadas e elas ajudaram o país a subir na tabela, onde é o sexto colocado com 30 medalhas. Um terço delas (10) são de ouro.

Créditos: Divulgação/CPB

Na natação, quase que o Brasil teve dobradinha brasileira no pódio. A paranaense Beatriz Borges Carneiro, de 23 anos, faturou na madrugada deste domingo a medalha de bronze nos 100m peito classe SB14 (para atletas com deficiência intelectual) nas Paralimpíadas da capital japonesa ao cravar o tempo de 1min17s61. Ela ficou apenas dois centésimos à frente de sua irmã Debora, que ficou no quarto lugar.

As duas nasceram no dia 7 de maio de 1998, na cidade de Maringá. Elas começaram a se encantar pela natação em uma piscina na casa da família ainda crianças. Mas foi há pouco mais de dez anos que decidiram encarar o esporte para valer.

Debora havia sido medalhista de bronze no Campeonato Mundial de natação paralímpica em 2019, em Londres. Mas, neste domingo, quem subiu ao pódio foi a irmã. O ouro terminou nas mãos da espanhola Michelle Morales, que com a marca de 1min12s02 estabeleceu um novo recorde mundial. A britânica Louise Fiddes levou a prata (1min15s93).

Judô

Créditos: Divulgação/CPB

No judô, mais uma medalha foi garantida pelo Brasil. Na categoria até 57 Kg, Meg Emmerich venceu a dona da casa,  japonesa Minako Tsuchiya na estreia nas quartas de final e por ippon. Só que na semifinal, acabou superada pela azeri Dursadaf Karimova, mas se recuperou na disputa pelo bronze vencendo por ippon Altantsetseg Nyamaa, da Mongólia.

Meg nasceu com atrofia no nervo óptico e tem baixa visão. Ela iniciou no judô aos 15 anos, mas só no ciclo dos Jogos de Tóquio entrou para a elite paralímpica. Foi bronze no Mundial de 2018, ouro nos Jogos Parapan-Americanos de 2019 e agora se tornou também medalhista paralímpica.

Remo

A terceira medalha de bronze veio no remo com Renê Campos Pereira. Ele obteve a conquista no skiff simples PR1M1x, com uma arrancada nos últimos 500 do total de 2.000 metros. Ele completou a prova em 10min03s54, atrás do ucraniano Roman Polianskyi (9min48s78) e do australiano Eric Horrie (10min00s82).

O brasileiro ultrapassou os primeiros 500 metros em quarto lugar, atrás do ucraniano, do espanhol Javier Reja Muñoz e do australiano. O cenário se repetiu na passagem dos 1.000 metros. No fim, Renê conseguiu reagir e faturou o bronze.

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