

Saiu a pena do homem que matou a ex-mulher Rosana Fernandes da Silva, de 32 anos, em Guarujá. Ele foi condenado a 17 anos e 4 meses de prisão, em regime inicial fechado. A vítima foi morta com dois tiros na cabeça, durante uma discussão pelo pagamento de pensão alimentícia aos dois filhos, e depois foi enterrada no quintal do assassino.
Anderson Vitor Alves, de 44 anos, foi condenado por homicídio triplamente qualificado, em razão de feminicídio, por motivo torpe, meio que impediu a defesa da vítima, seguido de ocultação de cadáver. A pena total foi de 17 anos e 4 meses de prisão. Mas ela já reduzida por bom comportamento carcerário e, também, por ser réu primário.
Sete testemunhas de acusação foram ouvidas no plenário. Outras três de defesa também foram ouvidas. O julgamento demorou 12 horas para ser concluída. Durante o depoimento, o réu mudou a versão em que confessava ser o autor do homicídio e afirmou que foi, na verdade, a atual companheira dele que teria matado Rosana.
A atual esposa dele, que seria a principal testemunha de defesa, não compareceu ao júri marcado para agosto, por motivos médicos, e o julgamento foi adiado. Dias depois, ela morreu devido à complicações provenientes de um câncer de mama.
O advogado assistente de acusação, Airton Sinto celebrou a condenação. “Havia o risco dele ser absolvido com essa nova tese”, disse. A expectativa inicial da acusação era que a pena fosse fixada entre 25 e 30 anos de prisão. Já o advogado de defesa do acusado não se manifestou.
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