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Ajudante de pintor morre esmagado por árvore em Itanhaém

Homem podava árvores em terreno quando uma delas despencou sobre ele, ferindo-o fatalmente; ele chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital.

Um ajudante de pintor morreu em um trágico acidente de trabalho em Itanhaém, no início da noite desta terça-feira (5). Junto de um companheiro de trabalho, o ajudante Claúdio da Silva, de 33 anos, podava as árvores de um terreno no bairro Balneário Gaivotas. Quando, subitamente, uma árvore despencou sobre ele, esmagando-o.

Ferido gravemente, Cláudio chegou a ser socorrido e foi encaminhado para o hospital Irmã Dulce, em Praia Grande, onde não resistiu e morreu.

À polícia, o colega de Cláudio, afirmou que ambos prestavam um serviço de limpeza de terreno da Avenida Brasil, em Itanhaém. Segundo ele, Cláudio, que era ajudante de pintor e não jardineiro, fazia a poda de uma das árvores do terreno quando, no final da tarde, a árvore despencou sobre ele.

Estado grave

Atingido pela árvore, Cláudio sofreu hematoma ocular, fratura exposta no fêmur e contusões abdominais. Socorrido em estado grave, o ajudante chegou vivo ao hospital Irmã Dulce, em Praia Grande, mas não resistiu e morreu às 18h27. Segundo informações, o ajudante morava em Pindamonhangaba e havia se dirigido a Itanhaém unicamente para realizar o serviço.

Apesar de o acidente ter ocorrido em Itanhaém, o caso foi inicialmente registrado como morte acidental no 1º DP de Praia Grande, cidade onde o ajudante foi a óbito. O colega do ajudante foi ouvido e liberado. A autoridade policial determinou que seja realizada perícia no corpo da vítima.

Nesta quinta-feira (7), o Portal Costa Norte questionou a prefeitura de Itanhaém se o trabalho em que o ajudante morreu havia sido autorizado pela gestão municipal, sobre a propriedade do terreno e sobre a empresa para a qual o homem prestava serviços. A administração municipal não respondeu.

Também questionada sobre a fiscalização dos serviços de poda de árvores na cidade, a prefeitura de Itanhaém afirmou, por meio de nota, que o proprietário do terreno “tem autonomia para realizar a tarefa sem a necessidade de aprovação do município, desde que seja poda de formação, limpeza, adequação ou emergência”.

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