O prefeito de Guarujá, Válter Suman (PSDB), protocolou defesa na Câmara Municipal nesta quarta-feira, após um pedido de impeachment apresentado no fim de setembro. A Comissão Processante vai se reunir e tem até cinco dias úteis para decidir se dá continuidade ou arquiva o processo.
O pedido ocorreu após o prefeito ser preso, junto com o secretário de Educação, Marcelo Nicolau, em uma operação realizada pela Polícia Federal, no dia 15 de setembro. Ele é investigado por suspeita de envolvimento em um esquema de desvio de dinheiro na rede pública de saúde.
No dia 23 de setembro, aconteceu a primeira sessão da Comissão Processante que vai analisar o pedido de impeachment. Essa primeira reunião aconteceu no plenário da Câmara, após ser aprovado por unanimidade o pedido de destituição do cargo dele, protocolado pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT).
Com a definição, um documento foi confeccionado, apontando todas as denúncias contra Suman. Por dois dias, a comissão tentou localizar o prefeito para entregar a intimação, no Paço Municipal, onde ele não foi encontrado. O prefeito foi intimado no dia 30 e teve dez dias úteis para apresentar a defesa prévia e apontar dez testemunhas de defesa, caso ache necessário.