O avanço da Covid-19, especialmente devido a variante ômicron tem deixado a Europa em estado de alerta. Por isso, diversas cidades, capitais e até os países decretaram medidas mais restritivas. Entre elas, lockdown de 3 semanas e o cancelamento do Réveillon.
A tendência, de acordo com alguns países europeus, é que se medidas mais rígidas não forem tomadas, podem fazer com que a ômicron seja dominante já em janeiro de 2022.
Na Holanda, o governo determinou um lockdown de 3 semanas. Ela já começou neste domingo (19) e vai até 14 de janeiro, desde que os índices diminuam. Todas as lojas, restaurantes, bares, cinemas, museus e teatros não essenciais deverão ficar com as portas fechadas. Para as escolas, o fechamento vale até 9 de janeiro.
O governo determinou que o número de convidados que as pessoas podem receber em suas casas deve ser reduzido de quatro para dois, exceto no dia de Natal, 25 de dezembro.
Réveillon cancelado em Paris
Na França, as autoridades decidiram cancelar as festas de réveillon da avenida Champs-Élysées. O primeiro-ministro Jean Castex disse na sexta-feira que as grandes festas públicas e eventos com fogos de artifício seriam proibidos na festa de Ano Novo, e recomendou que mesmo pessoas vacinadas se submetam a testes de Covid-19 antes de irem a festas de fim de ano.
Suspeita-se que a variante ômicron seja responsável por 10% das infecções de novos casos de Covid-19 na França. A possibilidade de um boom de infecções por ômicron fez com que o governo implementasse novas medidas de restrição.
No começo de 2022 deve haver um novo passaporte de vacinação, que obrigará as pessoas a mostrar um comprovante para entrar em restaurantes e em viagens de longa distância.
Riscos de fechamentos
No Reino Unido, houve determinação nas últimas semanas para a volta do uso de máscaras em locais públicos fechados e também do trabalho remoto. Apesar de não ter sido anunciado mais um lockdown até agora, o prefeito da capital, Londres, Sadiq Khan, afirmou em entrevista à rede BBC que novas restrições são inevitáveis.
Khan declarou “estado de grande incidente” no sábado para ajudar os hospitais da capital britânica a lidarem com a alta de casos de Covid-19 causada pela variante ômicron. Na sexta-feira, metade dos casos recém-notificados de Covid-19 em Londres tinham sido causados pela nova cepa.
Para o prefeito, sem a imposição de medidas restritivas, os hospitais da cidade ficarão à beira do colapso. Na sexta-feira, metade dos casos recém-notificados de Covid-19 em Londres tinham sido causados pela nova cepa. Neste sábado, autoridades de saúde britânicas confirmaram sete mortes no país por infecção com a variante.
Já na Dinamarca, os cinemas, teatros e salas de concerto poderão fechar. A medida é para tentar frear o aumento recorde de casos de Covid-19 provocado pela variante ômicron. O anúncio foi feito na sexta-feira (17) pela primeira-ministra, Mette Frederiksen, mas ainda precisa de aprovação do Parlamento.
O governo também pedirá o fechamento de outros locais que reúnem muitas pessoas, como parques de diversões ou museus. Os bares e restaurantes terão que fechar às 23h00 e não poderão servir bebidas alcoólicas depois das 22h00.
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