
A época das fortes chuvas de verão sempre representa um grande risco para moradores dos morros. E para garantir a segurança da população, entre 2020 e 2021, a Prefeitura de Santos realizou trinta e cinco intervenções nestes locais. No total, os recursos direcionados para a proteção da parte alta da cidade chegam a R$ 60 milhões. Além deste aporte, está incluído R$ 3,9 milhões de obras em andamento e mais R$ 13,5 milhões em serviços que terão início neste ano.
No pacote de trabalhos já realizados estão obras corretivas após os deslizamentos que aconteceram em 2020. Com modernas técnicas de engenharia que demandaram recursos municipais, estaduais e federais, e também há obras preventivas e de zeladoria, que já fazem parte do cronograma da prefeitura. Esta prevenção conta com uma ação conjunta entre as secretarias de Serviço Público (Seserp), Infraestrutura e Edificações (Siedi) e Defesa Civil Municipal.
No período entre 2020 e 2021 foram realizadas obras em 11 morros, beneficiando 30,4 mil pessoas. Na relação dos serviços estão drenagem e estabilização de encostas, reconstrução de encostas, implantação de escadas hidráulicas, demolições em áreas de risco e regularização de pisos, entre outras medidas.
Os morros que já receberam as intervenções são Pacheco, Jabaquara, Saboó, São Bento, Vila Progresso, Monte Serrat, Marapé, Nova Cintra, Fontana, Santa Maria e Penha.
“Os trabalhos realizados nesses dois anos estão sendo um divisor de águas. Nunca foram feitas tantas intervenções nos morros da Cidade”, afirma o coordenador da Defesa Civil de Santos, Daniel Onias.
Plano contra desmoronamento de morros
De acordo com Onias, todas as intervenções estruturais dão mais segurança para as encostas dos morros e, consequentemente, para as moradias e moradores, principalmente no período atual.
Isso porque, desde 1º de dezembro de 2021 até 30 de abril de 2022, período das fortes chuvas de verão, está vigente o Plano Preventivo de Defesa Civil de Santos (PPDC), específico para escorregamentos em encostas de morros e processos correlatos.
“A chuva é o principal agente deflagrador dos deslizamentos ou escorregamentos, que são os tipos de acidente que trazem mais fatalidades no Brasil”, explica.
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