Criptomoedas são investimentos para o futuro, afirma especialista
Investir em criptos é fazer planejamento para os próximos anos
Nunca se falou tanto de criptomoedas no Brasil e no mundo. Enquanto os debates sobre regulação seguem em alta, a procura por investir em cripto cresce proporcionalmente, mesmo em um cenário de pandemia.
Para Bernardo Pascowitch, fundador do Yubb, buscador de investimento, atuar com criptomoedas é entender qual o objetivo do dinheiro a ser aplicado.
“Investir em criptomoedas está estritamente ligado à proteção do patrimônio a longo prazo. A gente estuda para comprar um carro, estuda qual o melhor restaurante para comer, estuda qual profissão seguir. Mas, na hora de investir nosso dinheiro, a gente pula o mais importante: o estudo. O investidor precisa conhecer qual o seu perfil de risco para assim poder atuar com segurança na renda variável e, consequentemente, com criptomoedas”.
Para Bernardo, o que faz com que os investidores tradicionais não confiem nas moedas digitais tem mais a ver com uma falta de entendimento do mercado e do seu perfil enquanto investidor, do que um receio ligado à volatilidade.
“Investir em criptomoedas é entender alguns passos. O primeiro é que o investidor não deve aplicar aquele dinheiro guardado para sua reserva de emergência, ou seja, aquela verba que pode ser retirada a qualquer momento para suprir despesas. Para isso, a renda fixa é mais recomendável. Já o segundo ponto é a conscientização da volatilidade das moedas: a pessoa somente deve investir o que ela tem ciência que pode perder”, complementa.
Pascowitch conclui que a instabilidade financeira gerada pela pandemia e intensificada com o cenário político traz mais desafios a cada um que deseja investir, mas a resolução é diversificar a carteira.
“As criptomoedas são os ativos com o maior potencial de valorização desta década e da nossa geração. Inclusive, nada bateu o bitcoin em valorização nos últimos 10 anos. Não dá para atuar com investimentos e não olhar para esse mercado. Hoje, com a Selic em alta para conter a alta dos preços, o investidor precisa diversificar ainda mais a sua carteira. Vale aumentar a posição renda fixa, para aproveitar a alta dos juros, mas sem deixar a renda variável de lado. Lembrando que a renda fixa deve ser usada para conservar o patrimônio e protegê-lo da inflação, e a renda variável para multiplicar esse patrimônio”.
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