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Morro de Guarujá sofre com deslizamentos de terra e deixa famílias desalojadas

Mas diferente de 2020, não houveram feridos e mortos

A população que vive em morros de Guarujá ficou apreensiva na noite de segunda-feira (14), devido as chuvas fortes que caíram. Cinco morros tiveram ocorrências de deslizamentos de terra, sendo o mais grave na Vila Baiana. Lá uma árvore de grand eporte caiu sobre a casa. Por forte não houveram mortos e feridos.

A Prefeitura de Guarujá informa que 29 pessoas ficaram desabrigadas e elas precisaram sair para se abrigarem no Ginásio Tejereba. Segundo a administração, as ocorrências de deslizamentos ocorreram nos morros da Vila Edna, Morro do Engenho, Vila Baiana, Macaco e Outeiro. No entanto, sem maiores danos materiais e também sem feridos e mortos.

No caso da casa atingida por uma árvore, a Defesa Civil realiza o trabalho para a remoção da árvore. Ainda segundo o órgão, foi providenciada a retirada de 13 famílias, um total de 29 pessoas, temporariamente removidas para a Escola Estadual Paulo Clemente Santini, que fica nos arredores. Na sequência, essas pessoas foram transferidas para um alojamento provisório no Ginásio do Tejereba. Elas recebem alimentação e assistência das equipes da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social (Sedeas).

Chuva em Guarujá

A Defesa Civil de Guarujá recebeu um aviso meteorológico da Defesa Civil do Estado para acumulados de até 100 mm em três dias. Com isso, às 14h desta segunda-feira (14) foi elaborado um aviso de risco e publicado nas redes sociais da prefeitura. Com a intensificação das chuvas às 19h, as equipes realizaram vistorias preventivas nos morros da Cidade.

Em apenas 8 horas, o acumulado máximo pluviométrico registrado foi de aproximadamente 185 mm, superando o que era esperado para 3 dias. Às 21h, a Defesa Civil de Guarujá promoveu mais um aviso preventivo por meio do IDAP (avisos via SMS) indicando a possibilidade de deslizamentos.

As equipes vistoriaram todas as áreas de risco geológico promovendo remoções temporárias pontuais de caráter preventivo. Os técnicos e agentes da Defesa Civil continuam realizando vistorias expeditas pelas áreas de risco geológico do Município.

De acordo com a Defesa Civil, a cidade registrou um acumulado de chuvas de 162 mm apenas nas últimas 72 horas, mais da metade que a média prevista para todo o mês de março, que é de 248 mm. Segundo a prefeitura, às 8h desta terça, o prefeito de Guarujá, Válter Suman, estabeleceu um gabinete de crise para avaliar a situação dos morros e traçar as próximas ações.

Pela Baixada Santista

Já na Baixada Santista, ocorrências de alagamentos foram confirmadas pelas prefeituras da região. Em Santos, a prefeitura informou que o índice pluviométrico das últimas 72h é de 59,6 mm e o acumulado do mês, até o momento, é de 130,2 mm.

Os morros estão em estado de observação e que não houve registro de ocorrências. A administração orienta que moradores dos morros observem sinais de perigo como trincas nas paredes ou no terreno da moradia, rachaduras no solo, inclinações de árvores e postes, estalos nas paredes e muros estufados. Em qualquer uma dessas situações, o munícipe deve deixar imediatamente a residência e acionar a Defesa Civil pelo telefone 199.

Em Cubatão, não houve registro de ocorrências. Segundo a Defesa Civil, o acumulado das últimas 24h na área central é de 6,8 mm e no alto da Serra do Mar de 28.4 mm.

Em nota, a prefeitura de Praia Grande, por meio da Defesa Civil, informou que não houve ocorrências causadas pela chuva entre a noite de segunda-feira (14) e a madrugada de terça-feira (15). O índice pluviométrico registrado nas últimas 72h foi de 71mm e nas últimas 24h de 45 mm.

Mongaguá também não teve registro de ocorrências. Segundo a prefeitura, o acumulado de chuvas em 24h foi de 126mm.

A Defesa Civil de Bertioga informou que nas últimas 24 horas choveu 98 mm e o acumulado está em 105 mm. Houve uma queda de árvore e alguns pontos de alagamento pelos bairros, mas não há pessoas desalojadas ou desabrigadas. O órgão está operando pelo Plano Preventivo de Defesa Civil (PPDC), em nível de atenção, realizando vistorias nas áreas de maior vulnerabilidade. Atendimentos de urgência e emergência são feitos pelo 199.

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