Cetesb afirma que objeto inflamável provocou incêndio com explosão em Praia Grande
Cinco carros estacionados próximos a um posto de combustíveis foram danificados


A causa do incêndio acompanhado de explosão em uma avenida próxima a um posto de combustíveis de Praia Grande teria sido um objeto inflamável jogado no bueiro. A afirmação foi dada pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).
De acordo com a companhia, técnicos acessaram as imagens de câmeras de segurança próximos do local e perceberam que uma caixa de drenagem localizada de frente ao posto de combustíveis, recebeu a contribuição de gasolina do sistema de esgotamento sanitário. Por isso, a caixa lançou efluentes para a guia e sarjeta. Assim, o incêndio aconteceu e atingiu cinco carros. Em seguida a explosão também surgiu.
Ainda de acordo com os técnicos da Cetesb, o incêndio ocorreu em um ponto mais distante do posto de combustíveis. O objeto inflamável foi jogado no bueiro e ele explodiu. Agora a investigação é para encontrar os responsáveis pelos ponto e eles serão autuados.
Respostas
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) disse, em nota, que as investigações estão em andamento. O caso foi registrado como incêndio culposo na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Praia Grande.
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em nota, disse que foi acionada na quarta-feira, e que um agente de fiscalização foi deslocado para auxiliar as autoridades locais. Na ação, foram coletadas amostras de combustíveis dos tanques do posto, e os testes locais indicaram que o revendedor, além dos problemas de segurança que deram causa ao acidente, também estava armazenando e comercializando gasolina comum fora das especificações (61% de etanol, quando o correto é 27%).
O etanol hidratado comum também estava fora de especificações nos aspectos teor alcoólico e massa específicas. Amostras adicionais foram coletadas para análise laboratorial detalhada.
Por essa razão, a ANP autuou e interditou o posto, devido à falta de segurança nas instalações e por armazenar e comercializar combustíveis fora das especificações. A desinterdição será efetuada após o estabelecimento provar a solução dos problemas de segurança e qualidade dos combustíveis.
Paralelamente à ação de fiscalização, o sócio administrador do posto foi contatado para que tomasse as providências com relação ao produto remanescente, de forma a minimizar os riscos a pessoas, meio ambiente e patrimônio.
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