Presos em regime semiaberto e moradores de rua vão trabalhar em Santos
Os grupos irão realizar serviços de zeladoria e salários e capacitação serão dados
Uma nova chance para recomeçar a vida será dada aos presos em regime semi aberto e também aos moradores em situação de rua. A Prefeitura de Santos e a Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel (Funap) firmaram um convênio para garantir 260 vagas de emprego, na zeladoria. A assinatura aconteceu nesta sexta-feira (8) no Paço Municipal.
O prefeito de Santos, Rogério Santos (PSDB) apresentou o projeto e explicou que os reeducandos serão selecionados. Eles precisam apresentar bom comportamento, não terem realizado crimes graves e mostrar que querem se retratar. Todos vão receber salário e capacitação.
Ainda segundo o chefe do Executivo, além de ser um projeto que beneficiará a zeladoria e o meio ambiente da cidade, ele também melhora a segurança da região. “Uma cidade mais bonita, não só na zeladoria e na paisagem urbana. Uma cidade mais bonita é uma cidade mais justa, que dá oportunidades para quem mais precisa”, disse.
Rogério Santos contou que o poder público, a Funab e o terceiro setor precisam incentivar o sistema penitenciário a ter projetos de reinserção dos presos à sociedade. “A partir do momento que o poder público dá oportunidade para a pessoa se inserir no mercado de trabalho, ele permite que a pessoa não volte ao crime. Se não tiver oportunidade, são seduzidos ao crime, muitas vezes maior”.
A contratação de pessoas em situação de rua
Também nesta sexta-feira, foi anunciada a ampliação do projeto Fênix, que irá remunerar 300 pessoas em situação de rua. Elas são inseridas no projeto através de uma triagem feita pela Secretaria de Desenvolvimento Social. O projeto de lei será encaminhado à Câmera Municipal para aprovação.
As pessoas contratadas serão capacitadas pelos cursos da Ecofábrica. Elas irão produzir itens que serão usados na manutenção da zeladoria da cidade, como bancos e muretas. As aulas são voltadas para as áreas de marcenaria e carpintaria. Além de produzir os materiais, os contratados também vão atuar na zeladoria das praças e jardins da orla.
Na ocasião, também foi assinado um decreto para dar mais autonomia para as subprefeituras responderem e atuarem de forma menos burocrática aos pedidos da população em relação à pequenos reparos, como corte de grama, poda de árvores e plantas e manutenção de praças.
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