

A população tem um papel fundamental para conferir o andamento das obras e de outros serviços públicos feitos na cidade. Em Santos, o programa Fiscaliza Santos vai permitir que a população visite as obras executadas de macrodrenagem no bairro Castelo, Zona Noroeste de Santos. A iniciativa será feita a partir das 10h de sexta-feira (6).
Segundo a administração,
técnicos da Secretaria de Infraestrutura e Edificações (Siedi), responsável pela obra, estarão no local para esclarecer detalhes sobre as intervenções e tirar dúvidas da população. Para participar, o munícipe deve entrar em contato com a Ouvidoria, Transparência e Controle, pelo telefone 162.
Vinculada ao Programa Santos Novos Tempos, a obra consiste na implantação de uma comporta, um canal e uma estação elevatória, chamada EEC7 Haroldo de Camargo. Os três equipamentos são a base de funcionamento do sistema contra alagamentos provocados por marés altas e chuvas fortes, que ficará no final da rua, no cruzamento com o Caminho da Divisa.
O Fiscaliza Santos foi idealizado pelo Conselho Municipal de Transparência Institucional, Fiscalização Administrativa e Controle Social de Santos (CMT). Durante a visita, organizada pela Ouvidoria, Transparência e Controle (OTC), os moradores podem esclarecer dúvidas a respeito da obra municipal. A visitação é guiada por um engenheiro responsável pelos trabalhos.
Entenda a obra de macrodrenagem
Após a implantação do EEC7, durante as marés baixas, com as comportas abertas, as águas de chuva irão escoar por gravidade para o Rio dos Bugres. Já nas marés mais altas, as comportas fecharão automaticamente, evitando alagamentos nos bairros. Em caso de chuva forte com as comportas fechadas, as águas da galeria serão desviadas para reservatório de acumulação sob a casa de bombas, que serão ligadas gradativamente.
As intervenções no local foram iniciadas em agosto de 2021. A obra, segundo o cronograma, deve ser concluída até o final de 2023. Para a execução da obra, R$ 22 milhões vêm de empréstimo do Programa Avançar Cidades, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), com R$ 15,5 milhões de contrapartida do orçamento municipal, totalizando R$ 37,5 milhões.
LEIA TAMBÉM
Prêmio InovaCidade escolhe as melhores cidades inteligentes e que promovem o ecossistema