Polícia prende servidor da Câmara de São Sebastião com 40 tijolos de maconha
Esta é a segunda vez que o funcionário público é preso pelo mesmo crime


Um servidor público da Câmara Municipal de São Sebastião foi preso acusado de tráfico de drogas. Ele foi flagrado com 40 tijolos de maconha e esta é a segunda vez que o funcionário público foi preso. No ano passado, ele chegou a ser condenado a quatro anos de prisão pelo crime, mas recorria em liberdade e seguia atuando no legislativo.
De acordo com a Polícia Militar, a prisão aconteceu na segunda-feira (11). Os policiais flagraram um homem com drogas após uma denúncia no bairro Enseada. Segundo a Polícia Civil, ao ser parado, o homem ainda tentou fugir e engoliu parte das drogas que estavam com ele. Após ser detido, ele contou onde pegou o entorpecente. No local, a polícia encontrou o servidor Carlos Eduardo de Oliveira, de 37 anos.
No local onde o funcionário estava foram encontrados 40 tijolos de maconha. Além disso, o carro usado pelo homem preso na primeira ação da polícia estava em nome de Carlos. Ele e o homem de 30 anos foram presos em flagrante por tráfico de drogas.
Suspeito é recorrente
A Polícia Civil informa que esta é a segunda vez que o servidor é preso. Em junho de 2021 a polícia encontrou drogas e itens para pesagem em sua casa durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão de uma investigação que o apontava como suspeito de tráfico.
Ele chegou a ficar detido até novembro de 2021, quando foi condenado a quatro anos de prisão, mas recebeu o benefício de recorrer em liberdade. O caso ainda está em fase de recurso em segunda instância e, por isso, seguia solto.
Segundo a Câmara de São Sebastião, Carlos Eduardo faz parte do corpo efetivo da Casa e, seguindo o regulamento, é suspenso em caso de prisão, não recebendo salário, mas só é exonerado em caso de condenação transitada em julgada – sem possibilidade de recurso – que não é o caso.
A reportagem questionou que o servidor foi preso às 14h em operação de tráfico quando deveria estar trabalhando, mas sobre isso a Câmara não comentou.
A defesa de Carlos Eduardo informou que “a verdade dos fatos será demonstrada durante a instrução processual”.
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