

A Comissão de Direitos e Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo (OAB-SP) reivindicou que Demétrius Oliveira Macedo, de 34 anos, procurador que espancou chefe, deixe a Penitenciária de Tremembé (SP) e vá para uma sala junto à brigada da Polícia Militar.
A sala reivindicada seria de estado maior, sem grades e portas trancadas por fora. O pedido da OAB-SP foi encaminhado ao juiz da 1ª Vara do Foro de Registro, no entanto, a Justiça ainda não se manifestou sobre o caso.
No pedido ao juiz, a OAB-SP disse que Demétrius está inscrito no quadro de advogados desde 28 de janeiro de 2011. A entidade informou que, embora ele tenha sido punido e impedido de exercer a profissão, a punição foi temporária e terminou em 25 de outubro.
Segundo a OAB-SP, portanto, Demétrius ostenta a condição de advogado regularmente inscrito perante a Ordem e faz jus a todas as prerrogativas asseguradas ao exercício da função.
Defesa tenta evitar transferência
A defesa de Gabriela Samadello Monteiro de Barros e o Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) tentam evitar que o agressor seja transferido para uma sala separada.
Eles pediram que a OAB-SP fosse intimada e se posicionasse sobre a situação de Demétrius no órgão – não se sabia, até o posicionamento da entidade, se ele estava com a inscrição suspensa, o que indeferiria a transferência para uma sala especial.
Relembre o caso
A procuradora-geral do município de Registro, no interior de São Paulo, foi agredida pelo colega dentro da prefeitura, onde os dois trabalhavam. Gabriela Samadello Monteiro de Barro ficou com o rosto ensanguentado após levar socos e pontapés.
Demétrius Oliveira Macedo, procurador que espancou sua chefe, foi preso dias depois, na manhã de 23 de junho, em São Paulo. A Justiça havia determinado a detenção dele no dia anterior.
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