Por tempo indeterminado, o Corpo de Bombeiros suspendeu as buscas por um casal que desapareceu após ter sido atingido por uma cabeça d’água ao retornar de uma trilha em Itanhaém. O fenômeno é um aumento repentino do nível de um rio devido às chuvas. Marli Valadão, de 32 anos, e José Jackson, de 25, estão desaparecidos desde 4 de dezembro.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, por meio de nota, no período de buscas foram utilizadas todas as ferramentas e métodos disponíveis. Além disso, 102 homens e mulheres dos 4° e 6° Grupamento de Bombeiros, Grupamento de Ações em Emergências e Desastres (GAED), canil e Comando de Aviação da Polícia Militar estiveram empenhados nas buscas.
Segundo o comunicado, as buscas foram realizadas ao longo dos 89,2 Km de extensão do rio Itanhaém com equipes que se revezaram por 16 dias. Inclusive com dois cães do canil do Corpo de Bombeiros, drones e aeronaves, usadas tanto para buscas quanto para o transporte das equipes que foram infiltradas e extraídas das áreas de maior dificuldade de acesso.
Os bombeiros ressaltaram que vão manter contato constante com gestores do parque e comunidades indígenas residentes da região para. Caso necessário, o grupo pode voltar ao local.
Relembre o caso
Oito pessoas passavam por uma ponte desativada sobre um rio quando o fenômeno cabeça d’água aconteceu e ocasionou o acidente. Segundo o Corpo de Bombeiros, as oito pessoas começaram a trilha no domingo (4), sentido a cachoeira da usina, na Zona Sul de São Paulo. O grupo pernoitou no local e retornou na segunda-feira (5).
Durante o trajeto de volta, por volta das 15h, eles passaram por uma ponte desativada sobre o Rio Itanhaém, quando começou a chover.
Ainda segundo a corporação, os bombeiros foram acionados por volta das 17h. Seis das oito pessoas que faziam parte do grupo foram resgatadas durante a madrugada, e as duas vítimas levadas pelo rio são consideradas desaparecidas.
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