Ultrassom vira alternativa para o diagnóstico do câncer de pele
Quanto mais precoce ele ocorrer, maior a chance de cura
O verão é uma das estações do ano mais aguardada por muitos brasileiros. Com ele vem praia, piscina, atividades ao ar livre e claro muito sol. Mas é justamente neste cenário que grande parte da população deixa os cuidados de lado e se expõe aos riscos do câncer de pele. A alternativa da descoberta precoce pode ser o ultrassom.
Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que 700 mil novos casos por ano devem ser registrados entre 2023 e 2025. Hoje, o tumor de pele representa 30% dos casos de câncer diagnosticados no país.
Claro que a maneira mais eficaz de evitar o câncer de pele é redobrar os cuidados. Atenção aos horários de exposição ao sol, protetor solar, bonés, chapéus e roupa com proteção UV são aliados importantes e fundamentais quando o assunto é prevenção.
Por outro lado, ficar atento às alterações na pele, como o surgimento de novas manchas ou mudanças nas já existentes, além das consultas periódicas com o dermatologista, contribuem para um diagnóstico precoce da doença.
O ultrassom de pele pode ser um aliado no diagnóstico precoce?
O exame mais comum para se obter o diagnóstico do câncer de pele é por meio da biópsia. Mas o ultrassom é um importante aliado que complementa o exame clínico e também muito solicitado pelos médicos para investigar tumores, lesões, traumas, ferimentos e edemas com maior detalhamento.
Isso porque a alta resolução do ultrassom permite que o médico analise as lesões a partir do estudo detalhado das camadas da pele, observando o tamanho, profundidade e vascularização. Além disso, o exame não é invasivo, sua realização é rápida e prática, sem a necessidade de preparação e sem restrições.
Por ser um exame tão difundido a precisão do diagnóstico feito com auxílio da ultrassonografia ganha ainda mais importância, pois é fundamental para um tratamento ágil e bem sucedido, de milhares de pacientes.
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