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Demência e perda de audição em idosos tem relação

O uso dos aparelhos auditivos podem ser uma solução

Um estudo feito pela Universidade de Johns Hopkings, nos Estados Unidos, no início deste ano, confirmou que a perda auditiva está associada para a origem de casos de demência em idosos. De acordo com a pesquisa, a cada dez decibéis perdidos na audição, o risco do desenvolvimento de doenças cerebrais aumenta em média 16%.

Entre os indivíduos analisados pelo estudo, a ocorrência de demência foi registrada em 16,52% dos idosos que apresentavam quadro de perda auditiva severa, em 8,93% dos que apresentaram perda leve e em 6,19% dos que tinham a audição normal.

De acordo com o estudo, quando a perda auditiva gera a diminuição da chegada de estímulos sonoros no cérebro, a atividade cognitiva do indivíduo é comprometida, criando um dos cenários em que a demência pode se desenvolver. Nestas situações, tratar casos de perda de audição em idosos, por meio de aparelhos auditivos, por exemplo, apresenta-se como uma medida preventiva às doenças cerebrais. O estudo constatou que o uso de aparelho auditivo está ligado à redução de 32% do risco de demência, tendo como base comparativa os idosos com perda auditiva que não utilizam aparelho auditivo.

Situação no Brasil

No Brasil, no entanto, conforme revelam os dados do Instituto Locomotiva, 87% dos indivíduos que apresentam algum grau de perda auditiva não fazem uso de aparelho auditivo para potencializar a sua percepção de sons, por fatores como o preço do aparelho auditivo e dos serviços de pós-vendas, além da dificuldade de adaptação à tecnologia assistiva.

Atentas a este cenário e à importância do acesso a serviços de saúde auditiva para a garantia de qualidade de vida, em especial para os idosos, as empresárias Danielle Guieiro e Luciene Machado fundaram a Audição de TODOS, startup que disponibiliza aparelhos auditivos para venda com preços até 50% abaixo da média praticada no Brasil, com opções facilitadas de parcelamento e a comprovação de qualidade comprovada pelo Inmetro.

“Para além da potencialização da percepção dos sons em si, o uso de aparelhos auditivos está diretamente ligado à melhora da qualidade de vida dos idosos. Isto porque os dispositivos possibilitam a comunicação destes com seus familiares, garantem independência em tarefas simples, diminuem o cansaço gerado pelo esforço que se faz para ouvir e ainda colaboram com a prevenção dos problemas de saúde gerados pelas doenças cerebrais.

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