A Polícia Civil abriu investigação para apurar um linchamento ocorrido em plena Praia de Pitangueiras, no Guarujá, nesse sábado (20). As vítimas eram dois turistas, que foram agredidos por um funcionário de um carrinho de praia e outros homens, que até o momento não foram identificados. O funcionário acabou sendo preso pela Guarda Civil Municipal.
De acordo com o boletim de ocorrência, os turistas agredidos estavam acompanhados de mais três parentes e são naturais de Osasco, na Grande São Paulo. Eles pagaram a conta no carrinho e foram para a Praça dos Expedicionários. Só que um dos turistas não estava com o celular e pediu para o primo de 20 anos, ir lá perguntar se o aparelho telefônico foi esquecido na mesa ou cadeiras.
Os turistas contaram que o funcionário se irritou e disse “aqui não existe ladrão”. No momento de ir embora, o turista foi agredido pelas costas com um cabo de guarda-sol. Um outro turista de 23 anos tentou apartar a briga, mas foi agredido nas costas. O primeiro agredido chegou a desmaiar e se viu cercado de outros populares e estava com o braço fraturado. Além disso, o celular foi furtado.
Uma gestante, que é companheira de um dos turistas agredidos, chegou a passar mal e desmaiou. O Serviço de Atendimento Móvel e Urgência (SAMU) atendeu as vítimas e acabaram sendo encaminhados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Rodoviária. Mas devido ao estado grave que o turista tinha, precisou ser levado para o Hospital Santo Amaro (HSA) e com o braço imobilizado, onde passou por operação.
O funcionário do carrinho de lanche foi reconhecido como o agressor e a Guarda Municipal de Guarujá foi acionada e prendeu o homem. Ele alegou ser inocente de ter sido acusado de furtar o celular, negou que pegou o aparelho.
O caso foi encaminhado na Delegacia Sede de Guarujá e o delegado Gouveia pediu à prefeitura pelas imagens de segurança da Praça dos Expedicionários para apurar o caso. Enquanto isso, o turista agredido pôde voltar para casa após passar por cirurgia.
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